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LA LLUVIA NO VIENE SOLA

TÍTULO

LA LLUVIA NO VIENE SOLA

COMPOSITORES

LETRA

MARTIN CÉSAR GONÇALVES

MÚSICA

PAULO TIMM

INTÉRPRETE

MARIA CONCEIÇÃO

RITMO

CANÇÃO

CD/LP

04º MINUANO DA CANÇAÕ NATIVA

FESTIVAL

04º MINUANO DA CANÇÃO NATIVA

MÚSICOS

Eduardo Varella – Teclado
Negrinho Martins – Violão aço
Neco Edelwein - Sax

PREMIAÇÃO

MELHOR MELODIA


LA LLUVIA NO VIENE SOLA
(Martin César Gonçalves, Paulo Timm)

La lluvia hace rios en mi ventana
Y anochece la mañana, que havia en mi mirar
Y me trae desde muy lejos, viejas imágenes
Que me hacen volver a mi mundo de ayer
Que me hacen volar al rincón donde está
Jugando feliz mi niñez...jugando feliz mi niñez...

Una casa vieja, un pátio pequeño
Algunos gorriones, un arból y un perro
Todavia están en ese lugar
Un jardin florido, y una voz que llama
El campito del barrio, y una voz que llama
Ninõ vuelve a tu hogar... Niño vuelve a tu hogar

La lluvia ya se vá, pero aún está aqui
Golpeando dentro de mi, gotas de una extraña soledad
Y me trae desde muy lejos, viejas imágenes
Que me hacen volver a mi mundo de ayer
Que me hacen volar al rincón donde está
Jugando feliz mi niñez...jugando feliz mi niñez

Un niño que corre, alzando su cometa
Un caballo de palo y una bicicleta
Todavia están en esse lugar
Un jardin florido, y una voz que llama
Aquél niño que un dia se fué de casa
Y hoy ya no puede regressar

Y hoy ya no puede regresar...

La lluvia ya se vá...



Cuando El Amor Muere En El Alma

Cuando El Amor Muere En El Alma
(Martim César Gonçalves, Paulo Timm)

La nube gris en tu mirada
Hablaba más que mil palabras
No hacía falta oír tu voz
Diciéndome un triste adiós

Cuando el amor muere en el alma
La vida te pide perdón
No hay un lucero en el alba
El día llega sin el sol

¿Cómo olvidar...
No recordar más nuestro ayer
Decir, al fin, que ese dolor
No habita más mi corazón?
¿Cómo aceptar...
Que la primavera ya se fué
Y está el jardín sin una flor
Porque el amor se marchitó?

Del fuego ardiente en tu sonrisa
Sólo quedaron las cenizas
De aquellos años de ilusión
Quizás tan sólo una canción

Cuando el amor muere en el alma
El tiempo pasa sin razón
Se quedan mudas las guitarras
No hay más luna en tu balcón


Paisagem Interior

Esta dedico ao grande amigo Heinz!!!


Paisagem Interior
(Martin César Gonçalves, Paulo Timm)

Eu tenho em meu canto o gosto das coisas do sul
O sumo, o bagaço, o espaço do céu mais azul
Nos bolsos eu trago uns poemas dobrados
Que eu fiz como agrado pra alguém que se foi

Eu tenho em meu gesto o jeito sincero dos meus
A lida, a capina, o abraço apertado do adeus
No olhar a lembrança de um piá pelas tardes
Laranjeiras, saudade... feito um rio que passou

Eu sou esse pouco do muito que um dia,
Amigo, eu trouxe de lá
Mas, seu moço, me ouça, eu preciso contar
A melhor parte de mim
Não quis vir quando eu vim
E ainda me espera, eu sei, na estação do lugar

Eu sou esse pouco do muito que um dia,
Comigo se veio de lá
É verdade, seu moço, até posso jurar...
A melhor parte de mim
Não quis vir quando eu vim
E ainda me espera, eu sei, na estação do lugar

Eu tenho em meus olhos o sol das manhãs que vivi
Paisagem da gente, semente de um tempo feliz
Nas botas a poeira, o relato de onde eu nasci
Na mala uns retratos se a saudade bater...

Eu tenho em meu gesto o jeito sincero dos meus
A lida, a capina, o abraço apertado do adeus
No olhar a lembrança de um piá pelas tardes
Laranjeiras, saudade... feito um rio que passou

Eu sou esse pouco do muito que um dia,
Amigo, eu trouxe de lá
Mas, seu moço, me ouça, eu preciso contar
A melhor parte de mim
Não quis vir quando eu vim
E ainda me espera, eu sei, na estação do lugar

Eu sou esse pouco do muito que um dia,
Comigo se veio de lá
É verdade, seu moço, até posso jurar...
A melhor parte de mim
Não quis vir quando eu vim
E ainda me espera, eu sei, na estação do lugar




Paisagem Interior - Marco Aurélio Vasconcellos by Guascaletras

Tu Recuerdo En Los Espejos


Tu Recuerdo En Los Espejos
(Martim César Gonçalves, Paulo Timm)

Toda la tristeza de una milonga
Se oye en la fría noche de lluvia
Entre los vasos tu recuerdo ronda
Como una estrella que ya no me alumbra

Ni Zitarrosa me da consuelo
En estas horas de tantas nubes
Quizás el vino me traiga el sueño
Antes que se apaguen mis pocas luces

Miro tus ojos en algun retrato
Ya amarillado por tanto tiempo
Tengo tu vida quieta en mis manos
Y tu ausencia en los espejos

Toda la nostalgia que tiene un tango
Me llega hoy junto a tu recuerdo
Cielo sin luna que llevo afuera
Noches de invierno que traigo adentro

Suena la tristeza de una milonga
En un bandoneon por la madrugada
La lluvia es fría y tu amor es sombra
Que ya no me quema como ayer el alma

Quizás Gardel nos encuentre un día
Entre el olvido y la oscuridad
En bares distintos...mesas vacías
Tan lejos sufriendo nuestra soledad

Miro tus ojos en algun retrato
Ya amarillado por tanto tiempo
Tengo tu vida quieta en mis manos
Y tu ausencia en los espejos

Toda la nostalgia que tiene un tango
Me llega hoy junto a tu recuerdo
Cielo sin luna que llevo afuera
Noches de invierno que traigo adentro

A Pátria À Beira De Um Rio

A Pátria À Beira De Um Rio
(Martin César Gonçalves, Paulo Timm, Alessandro Gonçalves)

Roda carreta é o destino
Andar por anos a fio
A pátria ainda é um menino
Brincando à beira de um rio

Depois virão as fronteiras
Marcando a sangue esta terra
Trezentos anos de poeira
Da história de tantas guerras.

Range a carreta do tempo
Singrando a pampa sem fim
Seu canto antigo é um lamento
Que eu trago ponteando em mim.

Cerro, canhada... recuerdos
De secas, cheias e geadas
O mundo tranqueia lento
No mesmo andar da boiada

Ferro, madeira... silêncio
Do tempo que tudo acalma
Carreta, estrada... é o vento
Três pátrias dentro da alma

Carta á Querência

Carta á Querência
(Mauro Raupp Martins, Xirú Antunes, Paulo Timm)

“Empessou já faz uns dias, de uma pomba de asa quebrada
E achei sua mirada tão parecida com a minha
Acontece com quem caminha e com quem voa também
Ave que céu não tem homem no lugar errado
Pássaro sem bater asas, homem desterrado”

Desde então eu amanheço e no espelho reconheço
Na minha cara espelhada a de meu pai em mim talhada
Minha mãe em meus olhos vejo e parece que me olhando
Sabe os motivos que ando com coração apertado
Por andar tão apartado das coisas que tanto amo

Tenho um olhar mal dormido de andar mateando comprido
Varando as madrugadas de quem já topou parada
E traz silêncios mais fundos sensação de fim de mundo
De quem perde a referência que eu não sei como se fala
E me ordena a arrumar a mala e partir rumo á querência

“É quando um vento levanta e já faz três dias que venta
Com uma voz agorenta me embrujando os ouvidos
Falando de eu já ter ido pra terra que anda em mim
Pro barro e pro capim, pedra moura e galpão
Pras cosas do velho chão, pitangueira e alecrin”

Assim no mais me despeço ajeito de novo um mate
Antes de mim este chasque á querência da figueira
Uma espécie de aviso a tudo que eu quero bem
Logo me vou daqui ao chão moreno que prezo
E já no mais me despeço da pena que vive em mim

Tenho um olhar mal dormido de andar mateando comprido
Varando as madrugadas de quem já topou parada
E traz silêncios mais fundos sensação de fim de mundo
De quem perde a referência que eu não sei como se fala
E me ordena a arrumar a mala e partir rumo á querência


Enviada por Lutiani Espelocin