Mostrando postagens com marcador Zamba. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Zamba. Mostrar todas as postagens

ROMANCE DE MORTE E CARREIRA

 

TÍTULO

ROMANCE DE MORTE E CARREIRA

COMPOSITORES

LETRA

FELIPE OLIVEIRA

MÚSICA

FELIPE CORNEL

INTÉRPRETE

FELIPE CORNEL

GUGA MARQUES

ANDERSON MARQUES

RITMO

ZAMBA

CD/LP

25º PONCHE VERDE DA CANÇÃO GAÚCHA

FESTIVAL

25º PONCHE VERDE DA CANÇÃO GAÚCHA

MÚSICOS

VIOLÕES SOLO: FELIPE FAGUNDES E RAFAEL TATU
VIOLÕES BASE: FELIPE CORNEL E GUGA MARQUES
BOMBO LEGUERO: ANDERSON MARQUES


ROMANCE DE MORTE E CARREIRA
(Felipe Oliveira, Felipe Cornel)

Madrugaram antes do canto dos galos
No rancho posteiro da estância antiga
Duas almas com lumes de campo
Brilhando pela ultima vez nesta vida

Distancias se alongam depois da partida
E no posto circundam ares sombrios
O tropel aos poucos vai silenciando
E o coração apertando como nunca se viu

O sol sonolento teimava em seu catre
Trazendo o ódio de alguém desalmado
Que nas patas do parelheiro picaço
Perdeu o que tinha na vida juntado

Carreira parelha fucinho a fucinho
Na cancha ajeitada do seu maldonado
Um taleiro errado no negro cavalo
Se perde na poça quem vence é o gateado

E aquilo que tinha perdido na cancha
Com a folha da faca veio cobrar
Pouco importava o sangue inocente
Trazia nos olhos a morte a vingar

Contra a força brutal e a faca afiada
Sozinha no rancho nada pode fazer
Depois dos gritos ficou o silêncio
Pois a cruz que carrega condena a morrer

E os cobres rendidos no ágil gateado
Ao invés de ser sorte transformou-se em culo
E o agouro por destino campeou a volta
Trocando as flores pelo negro do luto

De volta ao rancho vê o amor que partiu
E a vida ao posteiro perdeu o sentido
Ficou um gaucho pela própria faca
Sobre a flor colorada estampada no vestido

CICATRIZ

TÍTULO
CICATRIZ
COMPOSITORES
LETRA
GUILHERME COLLARES
MÚSICA
ROBERTO BORGES
INTÉRPRETE
JULIANA SPANEVELLO
ANDRÉ TEIXEIRA
RITMO
ZAMBA
CD/LP
36ª COXILHA NATIVISTA
FESTIVAL
36ª COXILHA NATIVISTA
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES
1º LUGAR
MELHOR MELODIA
MELHOR ARRANJO
MELHOR CONJUNTO VOCAL
MELHOR INDUMENTÁRIA – JULIANA SPANEVELLO

CICATRIZ
(Guilherme Collares, Roberto Borges)

Uma lágrima sequer
Verterei por teu olhar...
Viverás da escuridão
Que derramas junto a ti.

Se meu sonho foi teu mal,
Minha dor será teu dom....
Viverei da cicatriz
Do que, um dia, foi amor.

Como véspera de adeus
Ficará tua ilusão.
Se aprenderes a sofrer,
Saberás o que senti.

Tudo é mais do que um adeus
É bem mais que solidão.
Tua imagem já não vejo
Dentro do meu coração.

Resta a grande cicatriz,
Réstia de luz que se apaga...
Indiferença e ausência
Que não dói – já não é chaga!

Passado que se espedaça
E se perde em sombras vagas.
Foste vida, hoje és lembrança:
Ferida cicatriz.

ALFONSINA Y EL MAR

TÍTULO
ALFONSINA Y EL MAR
COMPOSITORES
LETRA
FÉLIX LUNA
MÚSICA
ARIEL RAMÍREZ
INTÉRPRETE
MERCEDES SOSA
RITMO
ZAMBA
CD/LP
MUJERES ARGENTINAS
FESTIVAL

DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES



ALFONSINA Y EL MAR
(Félix Luna, Ariel Ramírez)

Por la blanda arena que lame el mar
Su pequeña huella no vuelve más.
Un sendero solo de pena y silencio llegó
Hasta el agua profunda.
Un sendero solo de penas mudas llegó
Hasta la espuma.

Sabe Dios qué angustia te acompañó
Qué dolores viejos calló tu voz,
Para recostarte arrullada en el canto
De las caracolas marinas.
La canción que canta en el fondo oscuro
Del mar, la caracola.

Te vas Alfonsina con tu soledad,
¿qué poemas nuevos fuiste a buscar?
Una voz antigua de viento y de sal
Te requiebra el alma y la está llevando
Y te vas hacia allá como en sueños,
Dormida, Alfonsina, vestida de mar.

Cinco sirenitas te llevarán
Por caminos de algas y de coral
Y fosforescentes caballos marinos harán
Una ronda a tu lado;
Y los habitantes del agua
Van a jugar pronto a tu lado.

Bájame la lámpara un poco más,
Déjame que duerma, nodriza, en paz
Y si llama él no le digas que estoy,
Dile que Alfonsina no vuelve más,
Y si llama él no le digas nunca que estoy,
Di que me he ido.

Te vas Alfonsina con tu soledad,
¿qué poemas nuevos fuiste a buscar?
Una voz antigua de viento y de sal
Te requiebra el alma y la está llevando
Y te vas hacia allá como en sueños,
Dormida, Alfonsina, vestida de mar.


CENTELHA DE UM TEMPO NOVO

TÍTULO
CENTELHA DE UM TEMPO NOVO
COMPOSITORES
LETRA
CAINE TEIXEIRA GARCIA
MÚSICA
ROBLEDO MARTINS
INTÉRPRETE
RAINERI SPOHR
RITMO
 ZAMBA
CD/LP
2º O RIO GRANDE CANTA O COOPERATIVISMO
FESTIVAL
2º O RIO GRANDE CANTA O COOPERATIVISMO
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES


CENTELHA DE UM TEMPO NOVO
(Caine Teixeira Garcia, Robledo Martins)

Na minha terra, minha gente é assim
Traz no entono, a sapiência dos caminhos
Encontra forças no embate, até o fim
E nos ensina que é difícil andar sozinho

Em nossa pampa as antigas reduções
Ergueram sonhos, cultivando o mutirão
Auxílio mútuo a derrotar dificuldades
Desigualdades que calaram frente à união

Singrando campos, vê-se um rastro de idéias
Numa epopéia que culmina em união
Se esparramando de fronteira a fronteira
Esta centelha que inflama o coração

Cooperar para crescer, pra progredir.
Por um futuro bem melhor para todos nós
Plantando sonhos, para colher prosperidade
Realidades que se tornam uma só voz

Este legado hoje segue, firme e forte
E é o Norte para quem busca o crescimento
Unindo forças, tudo fica bem mais fácil
O bem social, extirpa todo o sofrimento

Um mundo novo, mais igual e solidário
Um novo tempo, sociedade bem mais justa
Rio Grande velho, diferente no cenário
Novo modelo, novas armas desta luta


ESPERA

Título
ESPERA
Compositores
LETRA
ANDRÉ OLIVEIRA
MÚSICA
ANDRÉ TEIXEIRA
Intérprete
ANDRÉ TEIXEIRA
Ritmo
ZAMBA
CD/LP
14ª ESTÂNCIA DA CANÇÃO GAÚCHA
Festival
14ª ESTÂNCIA DA CANÇÃO GAÚCHA
Declamador

Amadrinhador

Premiações
3º LUGAR
MELHOR MELODIA

ESPERA
(André Oliveira, André Teixeira)

Ficou um silêncio e as noites mais longas
Na baeta do poncho, o cheiro da flor
Nem há mais a pressa de volver da estância
Atorando distâncias pelo corredor

Até o gosto do mate ficou maias amargo
Sem os beijos na bomba da doce morena
Não se alça a cuia, para o toque dos dedos
Trocarem segredos nas horas amenas

E a linda boieira que nos contemplava
Ficou la no alto, talvez pra sinuela
Quem sabe na noite quando a brisa acalma
Se unam duas almas nessa mesma estrela

Ficaram lembranças tão vivas no rancho
Que até a guitarra por vezes se cala
Quando encontro na carta, maneado entre os pelos
Teu fio de cabelos nas franjas do pala

Quem sabe, morena, eu ceve outro mate
Assoleie meu poncho sobre o alambrado
Afine a guitarra pra pontear a saudade

Quando vir de verdade, ser feliz ao meu lado.