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PELAS TERRAS DE CONDÁ

 

TÍTULO

PELAS TERRAS DE CONDÁ

COMPOSITORES

LETRA

OSMAR RANSOLIN

MÚSICA

KAUANNY KLEIN

INTÉRPRETE

SÚ PAZ

RITMO

POLCA

CD/LP

1º BALSEIROS DA CANÇÃO NATIVA

FESTIVAL

1º BALSEIROS DA CANÇÃO NATIVA

MÚSICOS

ALEXANDRE SCHERER - CONTRABAIXO
CARLOS MOLLER - VIOLÃO E VOCAL
BRUNO COELHO - PERCUSSÃO
LUCAS FERERRA - ACORDEON E VOCAL

PREMIAÇÃO

MELHOR TEMA

 
 
PELAS TERRAS DE CONDÁ
(Osmar Ransolin, Kauanny Klein)
 
Pelas terras indivisas entre as tribos da fronteira
Do mar doce brota a vida, e a alma musiqueira,
Nos caminhos mais profundos, entre rotas de tropeiros
Vai surgir um novo mundo, no coração do balseiro.
 
Para além do Contestado, há uma terra a conquistar,
Expandindo o próprio Estado, na colônia militar,
Força e fé guiam o povo, nesta nova expedição,
Xapecó nasce de novo, nos olhos de um capitão.
 
Há um rio que nos irmana, mesclando a nossa terra,
Une à pátria castelhana, seja na paz ou na guerra,
É um rio que segue a sina, do nativo da querência,
Porque nasce catarina, e é gaúcho na essência.
 
No chão do Desbravador, o gaúcho vem viver,
E o biriva é precursor, da vila que irá nascer,
Lá do mundo primitivo, nova gente então virá,
Semeando o sonho vivo, pelas terras de Condá.
 
Se o meu coração balseiro, dia desses for seguir,
Vai chorar um rio inteiro, no momento de partir,
E no campo da saudade, uma rosa nascerá,
Cultivada na amizade, desta gente de Condá.




CURANDEIRA SANTA FÉ

 

TÍTULO

CURANDEIRA SANTA FÉ

COMPOSITORES

LETRA

LISANDRO AMARAL

MÚSICA

LISANDRO AMARAL

CRISTIAN CAMARGO

INTÉRPRETE

LISANDRO AMARAL

RITMO

POLCA

CD/LP

1º FESTIVAL DA CANÇÃO NATIVA FLOR DE MAIO

FESTIVAL

1º FESTIVAL DA CANÇÃO NATIVA FLOR DE MAIO

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

 

 

CURANDEIRA SANTA FÉ 
(Lisandro Amaral, Cristian Camargo)

A madrugada vence o tempo e esconde a luz
E eu me fiz tempo, entendo a paz olhando a cruz
Na dor de Hernandes tive escrito meu exílio
Na voz de Osíris um clarim aos nossos filhos 

E poderiam germinar novos Charruas
Na cor das luas, na ilusão que esconde a fé
E os Guaranis que seguiriam missioneiros
Morreram todos na coragem de Sepé 

Por onde andam os Yupanques, luas claras?
Por qual mistério anda o cacique Tabaré?
Será que o canto de Chalar era só um
Entre os cantores quinchados de Santa Fé? 

Então eu chego novo bugre de outros templos
E trago em mim a poeira pampa de outros tempos
Sou madrugada em luz viajeira aos que acreditam
E não duvidam da riqueza destes ventos 

Cada canto novo de esperança
Lua clara em voz de renascer
Vive o grito índio e curandeiro
Pela voz coragem de viver 

O amanhecer é a alma clara, santa fé
Trazendo a luz, benzendo a paz, feito um pajé
É mais pampiano o índio grito do meu tempo
Amanhecido na coragem destes ventos

 

OSÍRIS Rodrigues Castillos - referente ao poeta, compositor e cantor Uruguaio, já falecido, autor de clássicos do folclore como: La Galponera, Camino de Los Quileros e poemas como: Romance del Malevo, Frontera Norte e outros tantos.

 

CACIQUE TABARÉ - Cacique Charrua, filho de um cacique com uma branca espanhola, sua história foi transportada ao romance Tabaré escrito em 1888, pelo poeta Uruguaio Juan Zorrilla de San Martín, a obra, é considerada uma epopéia nacional uruguaia.

PAJÉ -curandeiro em Guarani

 


 

 

 

 

UM CANTO AO TIARAYU

TÍTULO
UM CANTO AO TIARAYU
COMPOSITORES
LETRA
FLORI WEGHER
MÚSICA
INTÉRPRETE
LUIZ MARENCO
JARI TERRES
RITMO
POLCA
CD/LP
COMPARSA MUSIQUEIRA
FESTIVAL
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES


UM CANTO AO TIARAYU
(Flori Weguer)

De a cavalo era um centauro
Na vastidão desta pampa,
Aquela bronzeada estampa
Com ares de caborteiro
Tinha alma de guerreiro
Noite negra nas melenas;
No olhar – manhãs serenas
De alvorecer missioneiro

Plantou consciências libertas,
Edificou catedrais,
Boleou e domou baguais;
Construiu uma nação
Foi monarca – capitão
E magistrado xirú,
São Sepé Tiarayu
Morubixaba cristão.

Deu pedigree pra uma raça
De autênticos campeiros,
De indômitos guerreiros
Ajoujados pela fé;
Deu seu sangue a Caiboaté,
Quando a Pampa estremeceu
E o luar resplandeceu
Na fronte de São Sepé.

Os algozes de seu povo
Nem sequer os conhecia;
Foi julgado a revelia
Por tribunal de exceção;
Lhe sonegaram o quinhão
Do inventario divino
E o direito cristalino
De ter um palmo de chão.

Esta terra já tem dono,
Murmurou agonizando.
Preferiu morrer peleando
Do que viver humilhado.
Porque um povo escravizado
Não tem querer nem poder.
É melhor então morrer
A viver de lombo arcado.