TÍTULO |
NA BOCA DA NOITE GRANDE |
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COMPOSITORES |
LETRA |
JAIRO LAMBARI FERNANDES |
MÚSICA |
NILTON FERREIRA |
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INTÉRPRETE |
JAIRO LAMBARI FERNANDES (CD) NILTON FERREIRA E CÉSAR OLIVEIRA (FESTIVAL) |
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RITMO |
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CD/LP |
BUENA VIDA (CD) 8ª ESTÃNCIA DA CANÇÃO GAÚCHA |
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FESTIVAL |
8ª ESTÂNCIA DA CANÇÃO GAÚCHA |
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MÚSICOS (CD) |
MARCIO ROSADO:
ARRANJO E VIOLÕES ELIAS REZENDE: ACORDEON JULIANO GOMES: CONTRABAIXO |
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PREMIAÇÕES |
1º LUGAR |
NA BOCA DA NOITE GRANDE
(Jairo Lambari Fernandes, Nilton Ferreira)
Na boca da noite grande... o silêncio se enternece
Uma cambona se aquece no braseiro do fogão
Sinto brotar no rincão um cantar de nazarenas
E a noite fica pequena na grandeza de um galpão
Na boca da noite grande... hay vida pelas canhadas
Rumores nas madrugadas e romances em pelegos
Chinas que contam segredos, e peões quem morrem nos braços
Das que sofrenam mormaços nos golpes suaves dos dedos
Na boca da noite grande... fantasmas arrastam chilenas
Índios de barbas, melenas, chapéus de copa batida
Homens de outras vidas que habitam os galpões
Reacendendo fogões das madrugadas compridas
Na boca da noite grande...relembram lidas e vidas
As chegadas e partidas, potreadas e corredores
Velhos recuerdos de amores, que por mais que o tempo passe
Se reacende e renasce no canto dos pajadores..
Na boca da noite grande... as bruxas andam teatinas
Nos potreiros, trançam crinas da cavalhada gaviona
A noite é uma temporona e sempre será, parceiro
Porque meu canto fronteiro é pátria guitarra e cordeona
Na boca da noite grande... fantasmas arrastam chilenas
Índios de barbas, melenas, chapéus de copa batida
Homens de outras vidas que habitam os galpões
Reacendendo fogões das madrugadas compridas
Na boca da noite grande...
Na boca da noite grande... o silêncio se enternece
Uma cambona se aquece no braseiro do fogão
Sinto brotar no rincão um cantar de nazarenas
E a noite fica pequena na grandeza de um galpão
Na boca da noite grande... hay vida pelas canhadas
Rumores nas madrugadas e romances em pelegos
Chinas que contam segredos, e peões quem morrem nos braços
Das que sofrenam mormaços nos golpes suaves dos dedos
Na boca da noite grande... fantasmas arrastam chilenas
Índios de barbas, melenas, chapéus de copa batida
Homens de outras vidas que habitam os galpões
Reacendendo fogões das madrugadas compridas
Na boca da noite grande...relembram lidas e vidas
As chegadas e partidas, potreadas e corredores
Velhos recuerdos de amores, que por mais que o tempo passe
Se reacende e renasce no canto dos pajadores..
Na boca da noite grande... as bruxas andam teatinas
Nos potreiros, trançam crinas da cavalhada gaviona
A noite é uma temporona e sempre será, parceiro
Porque meu canto fronteiro é pátria guitarra e cordeona
Na boca da noite grande... fantasmas arrastam chilenas
Índios de barbas, melenas, chapéus de copa batida
Homens de outras vidas que habitam os galpões
Reacendendo fogões das madrugadas compridas
Na boca da noite grande...