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APARTE DE ILUSÕES

 

TÍTULO

APARTE DE ILUSÕES

COMPOSITORES

LETRA

JOEL FREITAS PAULO

JORGE C. PRADO

MÚSICA

JOSÉ ANTONIO RODRIGUES

INTÉRPRETE

GEOVANE LEMOS

CESAR PASSARINHO

RITMO

MILONGA

CD/LP

16ª GAUDERIADA DA CANÇÃO GAÚCHA

FESTIVAL

16ª GAUDERIADA DA CANÇÃO GAÚCHA

DECLAMADOR

AMADRINHADOR

PREMIAÇÕES

 

 
APARTE DE ILUSÕES
(Joel Freitas Paulo, Jorge C.Prado, José Antonio Rodrigues)
 
O sonho tornou-se alado em busca do acalanto
Pra escutar berros de potro e o tahã com seu canto
Quem sabe procure o jujo, que cure algum desencanto
 
Ao tranco manso das horas, na solidão que se alonga
Quero ouvir tinir de esporas ou uma canção de araponga
E o coração dá o compasso pros acordes da milonga
 
Chora gotas de saudade, faz no pinho um bordoneio
Quem fez do campo o seu mundo e hoje ausentou-se do arreio
 
Do velho oficio campeiro de guasqueiro e domador
Doma a lembrança baguala que traz em seu interior
Que trança tentos de ausência formando o sovéu da dor
 
Quem semeou esperanças no meio das multidões
Sonha atar rédeas pro pago, recanto destes varões
Pois o horizonte buscado é um aparte de ilusões
 
Chora gotas de saudade, faz no pinho um bordoneio
Quem fez do campo o seu mundo e hoje ausentou-se do arreio



 

FARPADO

 

 

TÍTULO

FARPADO

COMPOSITORES

LETRA

GUJO TEIXEIRA

BRUNO SELIGMAN DE MENEZES

MÚSICA

SABANI FELIPE DE SOUZA

INTÉRPRETE

FILIPI OELSNER COELHO

RITMO

MILONGA

CD/LP

8° ACORDES DO PAMPA EM CANÇÃO

FESTIVAL

8° ACORDES DO PAMPA EM CANÇÃO

MÚSICOS

Violão: Marcelinho Carvalho

Contrabaixo: Xuxu Nunes

Acordeon: Diego Machado

PREMIAÇÃO

1º LUGAR

MELHOR INSTRUMENTISTA: MARCELINHO CARVALHO

MELHOR INTÉRPRETE

MELHOR POESIA

 

 

FARPADO
(Bruno Seligman de Menezes, Gujo Teixeira, Sabani Felipe de Souza)

O arame retorcido
Adorna o fio esticado.
Separa pra cada lado
Sentimentos incontidos.
 
É só um, no alambrado
Dos sete fios da divisa.
- obedece quem precisa,
Quem se opõe é contrariado...
 
Que a ânsia de liberdade
Se contrapõe ao anseio,
De cobiçar o alheio
Nos atalhos da maldade.
 
Pois há de ser entendido
O que diz nas entrelinhas
Que embora sendo vizinhas
Toda a razão tem sentido.
 
E não vai ser o arame
- mesmo em cerca farpada-
Que vai conter a cruzada
A quem não cumpre ditames.
 
Mas em outra circunstância
Pelas manhãs da campanha,
Se veste em teia de aranha
Pra contestar sua arrogância.
 
Palanque, arame e trama
Santa trindade campeira
Um mundo, várias maneiras
De se apartar os seus dramas...
 
Na dualidade fronteira
Que é liberdade ou prisão
É a estranha condição
De alambrado e porteira
 
E aos que tentem cruzar
Os limites já traçados
Fica o couro riscado
Como lição de ensinar...




 

ESTÂNCIA, FLETE E PEÃO

 

TÍTULO

ESTÂNCIA, FLETE E PEÃO

COMPOSITORES

LETRA

JOSÉ FELICIANO

MÚSICA

SABANI FELIPE DE SOUZA

INTÉRPRETE

ADAMS CEZAR

RITMO

CD/LP

1ª COLINA DA MÚSICA GAÚCHA

FESTIVAL

1ª COLINA DA MÚSICA GAÚCHA

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

 

 

ESTÂNCIA, FLETE E PEÃO
(José Feliciano, Sabani Felipe de Souza)
 
Todo campeiro na infância teve um flete, ou foi de vara, de taquara ou alecrim
Me fui crescendo, vendo o pai sempre lidando, sonhando um dia ter um flete só pra mim
Quem traz na alma esperança, sonho em mente, tem pela frente muitos fletes no capim
E quem semeia um viver acampeirado, empunha o prato pras estâncias não ter fim.
 
Flete esperança da vida amarga, não foi de carga nem de rendilha
Foi sonho guacho do piazito na infância, de ter estância e hoje tem uma tropilha
Flete esperança da vida amarga, não foi de carga nem de rendilha
Foi sonho guacho do piazito na infância, de ter estância e hoje tem uma tropilha
 
É sobre o flete que o campeiro faz a lida, e ganha a vida no ofício de ser peão
Se de parceiro levar sempre um cusco amigo, nem ao perigo lhe deve satisfação
Quando envolvido num floreio que tem dona, ouve a cordiona, fica de rédeas no chão
O que seria do peão sem o seu flete, e do seu flete sem estância e sem peão.
 
Flete esperança da vida amarga, não foi de carga nem de rendilha
Foi sonho guacho do piazito na infância, de ter estância e hoje tem uma tropilha
Flete esperança da vida amarga, não foi de carga nem de rendilha
Foi sonho guacho do piazito na infância, de ter estância e hoje tem uma tropilha
 
Até nos dias que o campeiro enfim se abala, e põe na mala canha, mate e violão
Leva o parceiro pra tropear noutra jornada, pra ver a amada na estância do coração
Flete é cavalo, bom de rede e aparência, bem encilhado esbanja luxo e elegância
Fiel amigo do peão no entreveiro, e companheiro nas duras lidas da estância
 
Flete esperança da vida amarga, não foi de carga nem de rendilha
Foi sonho guacho do piazito na infância, de ter estância e hoje tem uma tropilha
Flete esperança da vida amarga, não foi de carga nem de rendilha
Foi sonho guacho do piazito na infância, de ter estância e hoje tem uma tropilha





 
 

UM POTRO, UM PIÁ E UMA ESPERANÇA

 

TÍTULO

UM POTRO, UM PIÁ E UMA ESPERANÇA

COMPOSITORES

LETRA

ADAIR DE FREITAS

MÚSICA

ADAIR DE FREITAS

INTÉRPRETE

ADAIR DE FREITAS

RITMO

MILONGA

CD/LP

1º BALSEIROS DA CANÇÃO NATIVA

FESTIVAL

1º BALSEIROS DA CANÇÃO NATIVA

MÚSICOS

             MIGUEL DE FREITAS – CONTRABAIXO
JUAN WINITIS – VIOLÃO SOLO / VOCAL
EVERTON MEUS – VIOLÃO / VOCAL
MARCIANO REIS – GUITARRON / VOCAL

PREMIAÇÃO

 

 

Um Potro, Um Piá E Uma Esperança
(Adair de Freitas)
 
Enfim, nasceu a cria da bragada,
Um macho de bom porte e entonado
Chegou pra ver a luz da madrugada,
Talvez, para ser rei no descampado.
 
Meu filho, venha ver esse regalo
É teu esse potrinho e a partir de agora,
Os dois irão crescer para ser homem e cavalo,
Em liberdade campo a dentro, tempo a fora.
 
Um peão que se fez homem sobre os bastos
E amigo dos cavalos se tornou,
Deixou rastros profundos sobre os pastos,
E nunca da querência se afastou.
 
Conhece a luz que brilha e emociona,
Nos olhos inocentes da criança
E sabe quanto o pago se engalana
Num potro, um piá e uma esperança.
 
Meu filho agora tens um compromisso,
Fazer desse potrinho irmão de lida
E juntos aprenderem que o serviço
Alegra e enobrece nossa vida.
 
E quando amanunciado e sem rancor
Já é chegada a hora de doma-lo
Entrega teu parceiro a um domador
Desses que sabem transformar potro em cavalo.



DA ALMA DE UM LANCEIRO

 

TÍTULO

DA ALMA DE UM LANCEIRO

COMPOSITORES

LETRA

IVONIR LEHER

MÚSICA

LUIS FELIPE CORNEL

INTÉRPRETE

LUIS FELIPE CORNEL

RITMO

MILONGA

CD/LP

1º FESTIVAL DA CANÇÃO LANCEIROS DO BATOVI

FESTIVAL

1º FESTIVAL DA CANÇÃO LANCEIROS DO BATOVI

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

 

 
DA ALMA DE UM LANCEIRO

(Ivonir Leher, Luis Felipe Cornel) 

Fiz de potreiro, as coxilhas do Rio Grande
De berço pátrio os campos do Batovi
Deste mangrulho contemplei vasto horizonte
Bebi da fonte nas águas do Jaguari 

Por estas bandas fui soldado sem quartel
Risquei fronteiras à lança e ponta de adaga
Sina guerreira que herdei de pai p’ra filho
Sangue caudilho que a memória não apaga 

Servi às hostes da velha Cavalaria
Gastando estribo fui lanceiro e domador
P’ra João Propício amansei um pingo tordilho
Bom de lombilho trote manso e marchador 

Peleando junto com Osório, o legendário
Em Paysandu, meu sangue foi derramado
Nasci da terra e a terra me fez mortalha
Porém minh’alma não deixou de ser soldado
 
Nas noites claras rondo o velho Regimento
Quando o lamento do minuano faz ponteio
A um relincho perdido na madrugada
Campeando “as casa”, p’ra desencilha do arreio