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O MURO

TÍTULO
O MURO
COMPOSITORES
LETRA
VAINE DARDE
MÚSICA
MAURO MARQUES
INTÉRPRETE
JAIRO LAMBARI FERNANDES
RITMO
MILONGA
CD/LP
                            2º MINUANO DA CANÇÃO NATIVA
FESTIVAL
                             2º MINUANO DA CANÇÃO NATIVA
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES
1º LUGAR


O MURO
(Vaine Darde, Mauro Marques)

O muro imposto a minha infância livre
Me fez cativo no viver liberto
Prendendo os sonhos que em guri eu tive
Tornando longe o que morava perto

(Eu tinha o mundo no quintal da casa
Angico, salsos e melões maduros
Só me faltava ter um par de asas
Para ter coragem de transpor o muro)

Agora eu sei que tinha um céu aberto
E que no pátio era mais liberto
(Pois era livre pois saber sonhar)
E quem diria que no meu futuro
Todo passado pularia o muro
(Para a poesia me fazer voar)

Desalentos

Desalentos
(Mauro Marques, Mário Barros)

Desencilhei a esperança
Tirei o pala e a espora...
E largeui a campo fora
Meus ideais de criança.

Se perderam nas esperas
Das promessas esquecidas,
Na fala de falsos qüeras,
Na chaga de vis feridas.
Se perderam nos enganos,
Nos sonhos, desilusões,
Na falsidade dos planos,
Nas pobres conspirações.

Me passa um mate, parceiro,
Que esta noite vai ser longa,
No bordão deata milonga,
No calor desse braseiro.
Amigo, me manda um trago,
Que um gole de canha pura
Me amansa essa amargura,
Me serve de companheiro.

Quem sabe um sonho bonito
Ganhe a garupa do vento
E se achegue, "despacito",
No coração de um rebento.
Quem sabe, dia mais dia,
Rebento não mais rebento
A mágoa dê rédeas ao tempo
Na cancha do sentimento.
Quem sabe renasça a crença,
Como forma de oração!
A fé, num simples sorriso...
A paz, no aperto de mão.




Enviada por Liane

Galope dos Sonhos

Galope dos Sonhos
(Mauro Marques)

Liberdade é campo aberto
Réreas soltas, galopar
O longe está mais perto
Para quem pode sonhar.

Alma a dentro campo a fora
No atropelo da razão
Campereada não tem hora
Na fronteira da ilusão.

Mas na raia desta vida
É preciso conciliar
A chegada tão festiva
E a partida sem chegar.

A galope vão os sonhos
No tropel do coração
Deixam marcas de saudades
Que jamais se apagarão.

Gineteando apaixonado
Vai o sonho do amor
Num flete colorado
Que também é sonhador

Por lugares encantados
Um convite a ser feliz
Velhos sonhos renovados
A campear outro matiz

Mas no lombo do destino
Em galopes desiguais
Muitos sonhos de meninos
Lembram tombos nada mais



Enviada  por Liane