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DUETO AO AMOR

 

TÍTULO

DUETO AO AMOR

COMPOSITORES

LETRA

MARCELO GÓES

MÚSICA

LUCIANO RODRIGUES

INTÉRPRETE

PATRÍCIA POZZATTI

LUCIANO RODRIGUES

RITMO

 

CD/LP

1º CONTRAPONTO DA ARTE SUREÑA

FESTIVAL

1º CONTRAPONTO DA ARTE SUREÑA

MÚSICOS

 

PREMIAÇÕES

 

 
DUETO AO AMOR
(Marcelo Góes, Luciano Rodrigues)
 
Ao vislumbrar teu olhar, linda flor, vejo que tudo é real
És a mulher dos meus sonhos que instiga em mim um amor imortal
Bela prenda que com graça disfarça eventual tristeza em meu coração
Como um perfume sereno penetra em minh'alma e entorpece a emoção
 
Tu me conquistou com teus versos e com teus gestos me cativou
És como um trovão que arrepia e a cada dia mais feliz eu sou
Tua conduta é marcante e segues constante o teu caminhar
Quero estar sempre contigo e em todo o trajeto te acompanhar
 
Vamos construindo assim nosso ninho nossa vida a dois
Unidos somos fortes um elo abençoado exalando paixão
Somos verso e melodia em harmonia compondo a canção
Dos acordes à poesia semeamos paz para colher depois
 
Fonte de ternura e encanto é pra ti que canto meus versos de amor
Luz que irradia alegria que me fascina com teu esplendor
Jóia rara cintilante, o mais fino diamante sempre a brilhar
Sempre estarei ao teu lado sendo um complemento do teu respirar
 
Porto seguro onde ancoro é no teu colo que gosto de estar
Junto ao teu ombro amigo beijando tua boca e tuas mãos segurar
Admiro tuas virtudes, és o homem que escolhi para viver
Serei sempre tua meu anjo e juntinhos iremos envelhecer





 

Aos Olhos Da Gente


Aos Olhos Da Gente
(Osmar Proença, Luciano Rodrigues)

O rumo que dei aos olhos se ergueu no lombo do cerro
E a moldura do meu pago se ajeitou no horizonte
Com paixões de três ontonte voltei beber na querência.
Porque a sede das ausências não se mata em outras fontes

O canto da siriema contraponteava o silêncio,
E as patas do meu confiança pisavam plumas no chão
Do freio a velha canção duetava com as esporas,
Estrelas frias de auroras que o céu moldou no clarão

Ao sul as garças voltavam pra querência do açude,
De sobrelombo nas nuvens que pastavam na campina,
Qual uma tropa teatina que se soltou do infinito
E esse rodeio bonito povoou-me alma e retina

Uma casinha modesta me cuidava lá de baixo,
Esperançando um aceno pra silhueta na janela
Talvez alguma donzela com paixões a florescer
Buscando ao entardecer um sonho além da cancela

O sol que aquece os andantes gastava as últimas brasas,
Mesclando sombra e clarão nas dobras das invernadas,
Nesta hora abençoada que traz grilos pras taperas
E a lua china gaudéria pra cirandar nas aguadas

Quanta coisa nos revela uma paisagem de estrada
Se o coração sabe ver e a alma sabe escutar,
Qualquer lugar é lugar para as mãos da natureza
Derramarem sua beleza e nos prender pelo olhar