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LUGAR

 

TÍTULO

LUGAR

COMPOSITORES

LETRA

IGOR TADIELO

MÚSICA

IGOR TADIELO

PABLO CARDOSO

INTÉRPRETE

IGOR TADIELO

PABLO CARDOSO

TIANE TAMBARA

JOÃO VITOR MENEZES

RITMO

CANÇÃO

CD/LP

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

FESTIVAL

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

MÚSICOS

PABLO CARDOSO – VIOLÃO NYLON

KAYKE MELLO – VIOLÃO AÇO

VANDERSON ROCHA – BATERIA

MICHEL WAGNER - TECLADO

JOÃO VITOR MENEZES – BAIXO

EDUARDO ABRAMSON - ACORDEON

PREMIAÇÃO

2º LUGAR LOCAL

MELHOR ARRANJO


LUGAR
(Igor Tadielo, Pablo Cardoso)

Busque um lugar que você possa ir...
Que te abrace ao chegar, que dê saudade ao partir!
Busque um lugar... onde o vento vira poema,
Que une as histórias de quem passar por ali.

Busque um lugar que tenha um trem!
Que você possa crescer e ir mais além!
Onde você possa viver
Cercado de amor e de morros também...
Busque um lugar: estação, praça, algum canto...
Deixe que o coração defina o ponto de encontro.

E se o lugar silenciar
No momento em que alguém se ir...
Resiliente tornará a sorrir
Lugar também é lembrança
E essa não parte mesmo ao partir.

E ao encontrar este lugar
Que te abraça, e que faz sonhar
Que silencia, mas ajuda a levantar
Que você possa ficar
E feliz, chamar de teu LAR.

Busque um lugar...
Santa Maria!



QUASE AMOR

  

TÍTULO

QUASE AMOR

COMPOSITORES

LETRA

CESAR GOMES

MÚSICA

GUILHERME CASTILHOS

INTÉRPRETE

PIRISCA GRECCO

RITMO

VALSA

CD/LP

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

FESTIVAL

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

MÚSICOS

CESAR GOMES – VIOLÃO

GUILHERME CASTILHOS - VIOLÃO

RENATO POPÓ – BATERIA

TEXO CABRAL – FLAUTA TRANSVERSAL

MARCELLO CAMINHA FILHO – BAIXO

PAULINHO GOULART - ACORDEON

PREMIAÇÃO

MELHOR MELODIA

MELHOR INTÉRPRETE (PIRISCA GRECCO)


QUASE AMOR
(Cesar Gomes, Guilherme Castilhos)

Meu jeito de te querer tem um tanto de verdade
Dói um pouco de preguiça, vem de manso, chega tarde…

Meu jeito de te querer não chega a ser melodia
Mas vai lá, se o verso cansa, onde não chega a poesia…

Meu querer não tem segredos, nem histórias pra contar
Fico até admirado… como é bom te imaginar

É quase amor, o que sinto, e vives tão desatenta
Mas teu olhar alumia: pra que a vida aconteça

Já passou o dia inteiro, e o inverno também foi
Teimei o quanto podia, demorei mais que o “depois”

Aceitei a fantasia, te vivi como não és
Só pela minha alegria por te querer mulher



LONGE DOS TRILHOS

 

TÍTULO

LONGE DOS TRILHOS

COMPOSITORES

LETRA

ATHOS RONALDO MIRALHA DA CUNHA

MÚSICA

MILTON SICA

INTÉRPRETE

RICARDO PAULO REIS

RITMO

VALSEADO

CD/LP

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

FESTIVAL

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

MÚSICOS

ILBERTO TRENTIN – VIOLÃO

SILVIO TEIXEIRA DA COSTA – ACORDEON CROMÁTICO

ANA CLAUDIA RIZZATO – FLAUTA TRANSVERSAL E VOCAL

SABANI FELIPE DE SOUZA – VIOLÃO E VOCAL

JOHNNY RIOS – CONTRABAIXO E VOCAL

MARCELO SCHMIDT - BATERIA

 

PREMIAÇÃO

MÚSICA MAIS POPULAR

LONGE DOS TRILHOS

(Athos Ronaldo Miralha da Cunha, Milton Sica)

No centro desta melodia
Brotam versos a revelia
Na gare deste caminho
Grande coração que é forte
Com a paixão do Vento Norte
Do estudante e do “ferrinho”

Montes e bocas brandam o canto
Nuvens livres formam o manto
Para os clamores de rebeldia
Pássaros voam cerro acima
O carvão na madeira é a rima
Na estação de Santa Maria

Um recuerdo plana silente
Nos riachos e nas vertentes
Na bela Boca do Monte
Terra que foi de Imembuy
Que ainda vagueia por aqui
Mateando em nossas fontes

Longe dos trilhos de outrora
Um vagão queimado na aurora
Ou no cárcere de um monumento
É a velha Maria-Fumaça

Cercada lá na praça
Sofrendo rumos e ventos



CRIOULA

 

TÍTULO

CRIOULA

COMPOSITORES

LETRA

VAINE DARDE

MÚSICA

MATHEUS ALVES

INTÉRPRETE

FLÁVIO HANSSEN

RITMO

MILONGA

CD/LP

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

FESTIVAL

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

MÚSICOS

MATHEUS ALVES – VIOLÃO

YURI MENEZES - VIOLÃO

PIRISCA GRECCO - CONTRABAIXO 

PREMIAÇÃO

MELHOR TEMA CAMPEIRO

CRIOULA

(Vaine Darde, Matheus Alves)

Coisa mais louca esta marca que pulsa no coração
E insaliva na boca pra se adonar do violão.
É um bate casco campeiro ao longo do corredor...
Parece um bombo leguero no peito do seu cantor.

Numa comparsa de loucos vem pôr a boca no mundo
E leva além da porteira coisas do campo do fundo.
Pois vai nos rádios de pilha ao pampa que acorda cedo,
Quando se iguala ao guasqueiro trançando acordes nos dedos.

Milonga velha que vives das mais nativas paixões,
Tens o sotaque dos livres no memorial dos galpões!

La pucha, que eu me encharco da tua pauta crioula
Com notas de quero-quero e arrulhos de pomba –rola .
Nos palco, que nem nos bastos, o teu balanço me leva
E toda vez que te canto, milonga, é sempre às devas!

Milonga velha que vives das mais nativas paixões,
Tens o sotaque dos livres no memorial dos galpões!



MEU VERSO É ASSIM

  

TÍTULO

MEU VERSO É ASSIM

COMPOSITORES

LETRA

DJALMA PACHECO

MAURO ROSADO

MÚSICA

JEAN CARLO GODOY

INTÉRPRETE

LUIZA BARBOSA

RITMO

MILONGÃO

CD/LP

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

FESTIVAL

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

MÚSICOS

JEAN CARLO GODOY – VIOLÃO 7 CORDAS

TIAGO MACHADO – GUITARRON E VOCAL

GUSTAVO BRODINHO – PERCUSSÃO

LUCAS FERRERA - ACORDEON

 

PREMIAÇÃO

3º LUGAR

DESTAQUE FEMININO

 

MEU VERSO É ASSIM
(Djalma Pacheco, Mauro Rosado, Jean Carlo Godoy

Meu verso é crioulo,
Campeiro, astuto
Gaúcho altaneiro,
O meu verso é xucro.
Ele tem sangue bugre
Guarani, tal Sepé
Coração curumim
Imponência pajé.

Meu verso é mangueira,
É um potrilho gateado,
O vagar do andarilho
Sob o céu estrelado.
É a seiva que flui
Da raiz à ramada,
Foi eu mesmo que fiz
Tem meu jeito e me agrada.

É um sabiá-laranjeira numa tarde serena,
Pousado na grimpa da pitangueira,
Bombeando o cusco sentado ao meu lado,
Batendo o rabo no pé da cadeira.

Meu verso é o amargo, quando o dia se finda
E eu me recolho à paz do galpão
Ele aquece minh’alma, eu aqueço meus dedos,
Bordoneando milongas no violão...
Ele aquece minh’alma, eu aqueço meus dedos,
Bordoneando milongas no violão.

Meu verso é engenho,
É o boi e a regeira,
O canzil que já foi
Galho de aroeira.
Tem gorjeio de pássaros
Cardeal, cotovia
É bruma no pajonal
Quando o sol dá bom dia.

Meu verso é a Dalva
No açude, espelhada,
Ele é o peão rude
E uma tropa na estrada.
Semente que viceja
Num solo fecundo,
Ele não é mais meu
O meu verso é do mundo.

É um sabiá-laranjeira numa tarde serena,
Pousado na grimpa da pitangueira,
Bombeando o cusco sentado ao meu lado,
Batendo o rabo no pé da cadeira.

Meu verso é o amargo, quando o dia se finda
E eu me recolho à paz do galpão
Ele aquece minh’alma, eu aqueço meus dedos,
Bordoneando milongas, no violão...
Ele aquece minh’alma, eu aqueço meus dedos,
Bordoneando milongas no violão...
Ele aquece minh’alma, eu aqueço meus dedos,
Bordoneando milongas no violão.




ENTRE O TANGO E A SAUDADE


TÍTULO

ENTRE O TANGO E A SAUDADE

COMPOSITORES

LETRA

ÂNGELO FRANCO

MÚSICA

ÂNGELO FRANCO

INTÉRPRETE

ÂNGELO FRANCO

RITMO

TANGO

CD/LP

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

FESTIVAL

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

MÚSICOS

YURI MENEZES – VIOLÃO

GUILHERME CASTILHOS – VIOLÃO

MATHEUS ALVES – VIOLÃO

MIGUEL TEJERA - BAIXO

PREMIAÇÃO

2º LUGAR

MELHOR LETRA

 

ENTRE O TANGO E A SAUDADE
(Ângelo Franco)

Usei toda a malandragem que possuía,
Pra encantar uma guria
Daquelas de apaixonar,
Sofrenei meu estilo desleixado
Fiz pose de comportado
E até voltei a estudar...

Comprei roupas com dinheiro que eu não tinha,
E a minha fama de galinha
Abafei com a parceria,
Pra cheirar feito a mão de um boticário,
Sepultei o mostruário
Da melhor perfumaria...

Arranjei com um colega de carteado
Um Chevette rebaixado
E um vale refeição,
Convidei a princesa pra jantar,
Furtei rosas pra lhe dar
Junto com meu coração...

Levei meses pra roubar o primeiro beijo,
Quase morri de desejo
E já findava o repertório,
Pois a moça era do tipo linha dura,
Que cuidava da postura
Pra evitar o falatório...

Eu que sempre me agradei da quantidade,
Me iludi com qualidade,
Encontrei desilusão,
Pois ali entreguei meu sentimento
E perdi o investimento
Sem saber porque razão...

Ela hoje é casada com um “banana,"
Que faz pose de bacana
E vive pra trabalhar,
Enquanto eu me arrependo da passagem
E voltei pra "chinelage"
Que sempre foi meu lugar.

Então vivo lá no baixo meretrício,
Escorado no meu vício de poeta e cantador,
Do inferno já me sinto liberado,
Pois paguei os meus pecados
Por acreditar no amor...

Queira Deus que num próximo momento!
Eu encontre fundamento sem perder a liberdade,
Pois a história num tremendo desatino,
Escreveu o meu destino, entre o tango e a saudade...