Cadastre seu e-mail e receba as atualizações do Blog:

Mostrando postagens com marcador VALSEADO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador VALSEADO. Mostrar todas as postagens

ÚLTIMA COLHEITA

 

TÍTULO

ÚLTIMA COLHEITA

COMPOSITORES

LETRA

MARCELO D’ÁVILA

MÚSICA

MATHEUS LEAL

INTÉRPRETE

MATHEUS LEAL

RITMO

VALSEADO

CD/LP


FESTIVAL

1º ESTEIO DO CANTO FRONTEIRO

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

1º LUGAR

MELHOR LETRA

 

ÚLTIMA COLHEITA

(Marcelo D’ávila, Matheus Leal)
 
Ficou no tempo o pelo mouro das melenas
Restam apenas estes fios com a cor da prata
Como a geada que branqueia a açucena
Quando o inverno se anuncia em serenata.

Lancei sementes pelo campo empobrecido
E cada sulco que tracei por este chão
Se espalha agora no meu rosto envelhecido
Curtido a suor, a sal, a sol - a solidão.
 
Gastei meus dias no cuidado do plantio
Botei pedaços de mim mesmo em cada grão
Matando a sede da seara me fiz rio
E a semente germinou, a vida não.

Ficou no tempo a força bruta dos meus braços
Puxando arado na inclemência de outras tardes
Resta uma sombra do que fui - e este cansaço
De candeeiro que se apaga sem alarde.

Talvez a hora da colheita derradeira
Venha chegando a trote largo, pela estrada,
E a mesma terra que deu vida - parideira -
Há de abraçar-me em minha última morada.

LONGE DOS TRILHOS

 

TÍTULO

LONGE DOS TRILHOS

COMPOSITORES

LETRA

ATHOS RONALDO MIRALHA DA CUNHA

MÚSICA

MILTON SICA

INTÉRPRETE

RICARDO PAULO REIS

RITMO

VALSEADO

CD/LP

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

FESTIVAL

29ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

MÚSICOS

ILBERTO TRENTIN – VIOLÃO

SILVIO TEIXEIRA DA COSTA – ACORDEON CROMÁTICO

ANA CLAUDIA RIZZATO – FLAUTA TRANSVERSAL E VOCAL

SABANI FELIPE DE SOUZA – VIOLÃO E VOCAL

JOHNNY RIOS – CONTRABAIXO E VOCAL

MARCELO SCHMIDT - BATERIA

 

PREMIAÇÃO

MÚSICA MAIS POPULAR

LONGE DOS TRILHOS

(Athos Ronaldo Miralha da Cunha, Milton Sica)

No centro desta melodia
Brotam versos a revelia
Na gare deste caminho
Grande coração que é forte
Com a paixão do Vento Norte
Do estudante e do “ferrinho”

Montes e bocas brandam o canto
Nuvens livres formam o manto
Para os clamores de rebeldia
Pássaros voam cerro acima
O carvão na madeira é a rima
Na estação de Santa Maria

Um recuerdo plana silente
Nos riachos e nas vertentes
Na bela Boca do Monte
Terra que foi de Imembuy
Que ainda vagueia por aqui
Mateando em nossas fontes

Longe dos trilhos de outrora
Um vagão queimado na aurora
Ou no cárcere de um monumento
É a velha Maria-Fumaça

Cercada lá na praça
Sofrendo rumos e ventos