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RECUERDO TROPEIRO

 

 

TÍTULO

RECUERDO TROPEIRO

COMPOSITORES

LETRA

GUILHERME COLLARES

MÚSICA

GUILHERME COLLARES

INTÉRPRETE

LISANDRO AMARAL

RITMO

CHIMARRITA ENTRERRIANA

CD/LP

12º ACAMPAMENTO DA CANÇÃO NATIVA

FESTIVAL

12º ACAMPAMENTO DA CANÇÃO NATIVA

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

 

RECUERDO TROPEIRO

(Guilherme Collares)

O tempo das tropas largas
Perdeu-se no pensamento
De tanta poeira e passado
Que o mundo novo olvidou.

E tanta história e herança
Vive das poucas memórias,
Que poucos trazem na essência,
De um tempo que, hoje, é distância…
Que foi meu tempo… e passou!

Há quem diga que o passado
Se perde ou nem tem valor;
Ou vive apenas na essência
De quem percebe as ausências
Dos que plantaram silêncios
Nas curvas do corredor.

Há quem diga que a memória
Serve apenas de fiador
Aos que guardaram recuerdos
Das tropas do sentimento,
Que restaram nas lembranças
Das curvas do corredor.

Fui tropa… sou corredor…
Rondando a vida na aguada…
Um coração de ponteiro
Chamando a tropa na estrada…
Sou canto e aboio tropeiro
Que ecoa nas invernadas…
Venho de um tempo andarengo
Que, hoje, é memória e mais nada!…

Herança é algo que o tempo
Não faz perder seu valor…
Transcende vida e distância,
Brota em cada sentimento
Que a voz do tempo não cala
Nem muda conforme a dor.

DONA LUA E SENHOR SOL

 

TÍTULO

DONA LUA E SENHOR SOL

COMPOSITORES

LETRA

ROGÉRIO VILLAGRAN

MÚSICA

KIKO GOULART

INTÉRPRETE

INDIO RIBEIRO

VITOR AMORIN

FABIANO BACCHIERI

RITMO

ZAMBA CARPERA

CD/LP

12º ACAMPAMENTO DA CANÇÃO NATIVA

FESTIVAL

12º ACAMPAMENTO DA CANÇÃO NATIVA

MÚSICOS

Violão: Índio Ribeiro

Violão: Vitor Amorim

Bombo Leguero: Fabiano Bacchieri

Violão: Kiko Goulart

Guitarron: Michel Martins

Violino: Douglas Mendes

PREMIAÇÃO

MÚSICA MAIS POPULAR

MELHOR INSTRUMENTISTA – DOUGLAS MENDES

 

DONA LUA E SENHOR SOL
(Rogério Villagran, Kiko Goulart)

Dona lua, toda branca,
"Nochera" em céu destapado,
Cheia de tantos mistérios,
Num firmamento estrelado,
Senhor sol, rompendo as barras,
Estende o manto da aurora,
A noite volta pra dentro,
E o dia, surge lá fora...

Dona lua, atira um beijo,
Senhor sol, faz um aceno,
A brisa entrega o carinho,
Respingado de sereno,

Senhor sol, fica sem jeito,
Porque um campeiro da estância,
Talvez tenha presenciado,
Este romance a distância...

Dona lua e senhor sol,
Por momentos se avistaram,
E este pouco foi bastante,
Pois muito se apaixonaram,
Ficou ele com saudade,
E ela querendo ser sua,
Quando o dia, pela noite,
Trouxe o sol e foi-se a lua...

Dona lua, então sumiu,
Foi dormir no seu exílio
Mas levou dentro de si,
Os encantos de outro brilho,

Senhor sol, tão majestoso,
De uma certeza que tinha,
Bronzeou os seus carinhos,
Pra entregar pra sua rainha.
Um amor pra eternidade,
Anseios de andar buscando,
O sentido que mantém,
Um saindo, outro chegando

Mas a gana de estar junto,
Por si só se perpetua
Quando um dia a luz do sol,
Cobrir o corpo da lua.