Vassoura de
Guanxuma
(Jayme Caetano Braun, Luiz Marenco)
Esta mania de varrer meio tapeado
Me vem dos tempo da vassoura de guanxuma
Quando pionava no rincão do gado alçado
Marca saudade que maneio uma por uma!
Estância grande da potrada caborteira
Que corcoveava no sentar prendendo o berro
De noite e dia o transfogueiro de pau ferro
Guardando a chama da vivência galponeira!
Cancha dos tauras mal varrida e mal aguada
Na sacristia memorial da raça antiga
Cupim batido das caseira de formiga
Com risco fundo de chilena enferrujada!
Mal repontados com misturas com graveto
Ciscos de crinas de pêlos e cavaco
Graxa queimada na cinza dos buracos
Entre as cravadas das marcas dos espetos.
Andei caminhos porque andar mal acostuma
Tenteando rumo pra enfrentar um tempo novo
E me dei conta que na alma do meu povo
Ficaram riscos da vassoura de guanxuma