Título
|
DEUSA DE CORDAS
|
|
Compositores
|
LETRA
|
OTÁVIO SEVERO
|
MÚSICA
|
ANDRÉ
TEIXEIRA
|
|
Intérprete
|
ANDRÉ TEIXEIRA
|
|
Ritmo
|
MILONGA
|
|
CD/LP
|
24º REPONTE DA CANÇÃO
|
|
Festival
|
24º REPONTE DA CANÇÃO
|
|
Declamador
|
||
Amadrinhador
|
||
Premiações
|
1º LUGAR
MELHOR
INTÉRPRETE – ANDRÉ TEIXEIRA
|
DEUSA DE CORDAS
(Otávio Severo, André Teixeira)
Sonora Madeira, prece rude entre o cabresto
Soluça recuerdos decifrados em segredos
Limite traçado por dois pontos cardeais
Compondo buçais, na orquestração dos meus dedos
Sonora Madeira, quando recorro à presilha
Afino as rendilhas em teu corpo de alma santa
Linguagem dos matos, transpondo a voz natural
Se tornando imortal, cruz no peito de quem canta
És deusa de cordas da presilha ao fiador
Por ti me fiz cantor, ao dar sentido e razão
Entregue em minhas mãos, por ter alma e vida plena
Que a presilha te condena a ficar junto ao coração
Sonora madeira, tens o espírito moreno
Cordas de sereno, todas de alma estendida
Nos claros de argola do fiador, fui entender
Que o bordão deve ser um cabresto que tem vida
Do fiador a presilha mora uma deusa de cordas
Da ternura que ela acorda nasceu um feitiço antigo
Explico a saudade quando em teu corpo se agarra
É minha alma, guitarra, que ficou presa contigo.