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COM A DALVA POR DIANTE

TÍTULO
COM A DALVA POR DIANTE
COMPOSITORES
LETRA
GIOVANI GONZÁLES
MÚSICA
ALEX HAR
BRUNO CAVALHEIRO
INTÉRPRETE
ALEX HAR
RITMO
MILONGA
CD/LP
18º TERRA E COR
FESTIVAL
18º TERRA E COR
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES


COM A DALVA POR DIANTE
(Giovani Gonzáles, Alex Har, Bruno Cavalheiro)

Quando calço o pé no estribo
Vejo estrelas cantadeiras
Um tanto quanto cadentes
No rumo das barrigueiras
Mostrando todo o seu lume
Nas andanças sereneiras.

Levo a Dalva por diante
Num santo brilho de ouro
Reluzindo no escuro
Entre a rudeza do couro
Ganhando vida e querência
Na testa deste meu mouro.

Este mouro que lhes falo
Pêgo a ponta de sovéu
É um luzeiro que plagia
Outro acima do chapéu,
Confundindo madrugadas
Como se fosse outro céu.

Dois luzeiros numa noite,
Pouco tempo pra se andar...
Entre ele meu destino
Que o mouro há de firmar
Pois são meus os olhos dele
No negror deste tranquear.

Se forjam vida e distância
Na alma deste campeiro
Que vaga em noite estrelada
Traçando um sonho estradeiro
Levando a Dalva por diante
Pelos caminhos nocheros.


AGUADA SANTA


TÍTULO
AGUADA SANTA
COMPOSITORES
LETRA
PAULO OSÓRIO LEMOS
GIOVANI GONZALES
MÚSICA
ALEX HAR OLIVEIRA
INTÉRPRETE
ALEX HAR OLIVEIRA
RITMO
MILONGA
CD/LP
1º CANTO CAMPEIRO DE VIAMÃO
FESTIVAL
1º CANTO CAMPEIRO DE VIAMÃO
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES
1º LUGAR
MELHOR INTÉRPRETE: ALEX HAR OLIVEIRA

AGUADA SANTA
(Paulo Osório Lemos, Giovani Gonzales, Alex Har Oliveira)

Na sombra de um salso, ´´ressojo`` de pingo...
Santo domingo, balconeiro e riso largo,
De patacoadas em carreiras de petiço
E algum cambicho depois de florear um trago.

Bater de casco retumbando além do passo,
Mesmo compasso ´´d’onde ronca a de botão``
Amadrinhando dois galos de pua fina
Que trançam rimas num maior de gavetão.

Copa surtida´d’onde`` cochila a fartura
Da rapadura até o vinho em garrafão
Pastel de papa, mortadela e ovo cozido,
Olhar curtido aquerenciado no balcão.

Aguada Santa pra quem chega e desencilha
Sempre em vigília pra os apertos da campanha,
Ou pra quem deixa os seus ´´pila`` atado à soga
Enquanto afoga os desamores numa canha.

Bolicho antigo, bem no passo da Restinga
Lugar que ainda tem ares de antigamente
Seu Coradino, balconeiro de campanha,
Sabe das manhas e como agradar a gente.

Pois pra quem vive de alma presa na estância
Não vê distância nas léguas de um corredor
E espicha o trote no firmar de uma ´´mirada``
Pra santa aguada no altar de um mostrador.