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COPLITAS PRA ZAINA NEGRA

TÍTULO
COPLITAS PRA ZAINA NEGRA
COMPOSITORES
LETRA
PAULO OZÓRIO LEMES
MÚSICA
ALEX HAR
INTÉRPRETE
ALEX HAR
RITMO
CHAMARRITA
CD/LP
18º TERRA E COR
FESTIVAL
18º TERRA E COR
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES
02º LUGAR

COPLITAS PRA ZAINA NEGRA
(Paulo Ozório Lemes, Alex Har)

A madrugada no pelo e a boeira junto à franja,
No olhar dois vaga-lumes mostrando lejos a estrada
Zainita anca de vaca, redomona que se apronta,
Pra “cura” o trote de potra, solto a boca rumo à aguada.

Mais quatro, cinco encilhadas vou enfrenar sem apuro,
Acomodo um freio duro, pois não sou de usar bridão,
Pra não “quedar” tafoneira, cruzo as rédeas parelhas,
Que fique trocando orelhas, passeando no mangueirão.

Orgulho pra um domador é aprender mais do que ensina,
E esta zaina me arocina da mesma forma e tempo,
Refletindo em movimentos pra quem traz rédeas na mão
Toda sua mansidão com tão pouco ensinamento.

Recitado:
Tenho esperança na zaina, pois sua mãe que foi pra cria,
Parece até que sabia por buena ler pensamentos;
Mostrando que vêm no sangue a destreza funcional,
Mas que o arremate final se dá num bocal de tento.

Zaina negra qual a noite, quando emponcha o céu da pampa,
Que bem assim se balança, pelo embalo das ponteadas...
Te imagino em pataquadas, pelas folgas domingueiras,
Exibindo nas carreiras, esta marchita troteada...

Ou mesmo nas invernadas, apartando gado alçado,
Trompando algum mal costeado, refugador de porteira
De pata, flor de ligeira, nunca levou um pinchasso,
Se salta, salta no encalço, vai dar buena e chegadeira.


COM A DALVA POR DIANTE

TÍTULO
COM A DALVA POR DIANTE
COMPOSITORES
LETRA
GIOVANI GONZÁLES
MÚSICA
ALEX HAR
BRUNO CAVALHEIRO
INTÉRPRETE
ALEX HAR
RITMO
MILONGA
CD/LP
18º TERRA E COR
FESTIVAL
18º TERRA E COR
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES


COM A DALVA POR DIANTE
(Giovani Gonzáles, Alex Har, Bruno Cavalheiro)

Quando calço o pé no estribo
Vejo estrelas cantadeiras
Um tanto quanto cadentes
No rumo das barrigueiras
Mostrando todo o seu lume
Nas andanças sereneiras.

Levo a Dalva por diante
Num santo brilho de ouro
Reluzindo no escuro
Entre a rudeza do couro
Ganhando vida e querência
Na testa deste meu mouro.

Este mouro que lhes falo
Pêgo a ponta de sovéu
É um luzeiro que plagia
Outro acima do chapéu,
Confundindo madrugadas
Como se fosse outro céu.

Dois luzeiros numa noite,
Pouco tempo pra se andar...
Entre ele meu destino
Que o mouro há de firmar
Pois são meus os olhos dele
No negror deste tranquear.

Se forjam vida e distância
Na alma deste campeiro
Que vaga em noite estrelada
Traçando um sonho estradeiro
Levando a Dalva por diante
Pelos caminhos nocheros.