(Humberto Gabbi Zanatta, João Chagas Leite)
Não tenho pressa e nem penso em ter mais pressa
Vou no meu tranco como boi na verga vai
Este meu jeito meio rude falquejado
Herdei da vida e um pouco de meu pai
Trago lembranças das grandes matarias
Das águas puras e das sangas sossegadas
Dos vales férteis, das serras e dos campos
Da natureza que era ainda respeitada
E sinto cheiro de terra após a chuva
De tantas flores perfumando sem cobrar
Do pão de forno, do apojo e da canjica
Da pitanga, da tuna e do araçá
E há em mim uma saudade latejando
Vozes de pássaros pedindo pra cantar
Gritos de bichos, sementes pequeninas
À espera de que possam germinar
Hoje a ambição fez pousada à minha volta
Plantou desertos em sementes traiçoeiras
Cria enjeitada do progresso que importamos
Batendo palmas à ganâncias estrangeiras
Só temos pressa e mais pressa pra ter pressa
Receita louca que inventamos pra morrer
De neuroses, de calmantes, pesticidas
Matando a vida que está doida pra viver
Vou no meu tranco como boi na verga vai
Este meu jeito meio rude falquejado
Herdei da vida e um pouco de meu pai
Trago lembranças das grandes matarias
Das águas puras e das sangas sossegadas
Dos vales férteis, das serras e dos campos
Da natureza que era ainda respeitada
E sinto cheiro de terra após a chuva
De tantas flores perfumando sem cobrar
Do pão de forno, do apojo e da canjica
Da pitanga, da tuna e do araçá
E há em mim uma saudade latejando
Vozes de pássaros pedindo pra cantar
Gritos de bichos, sementes pequeninas
À espera de que possam germinar
Hoje a ambição fez pousada à minha volta
Plantou desertos em sementes traiçoeiras
Cria enjeitada do progresso que importamos
Batendo palmas à ganâncias estrangeiras
Só temos pressa e mais pressa pra ter pressa
Receita louca que inventamos pra morrer
De neuroses, de calmantes, pesticidas
Matando a vida que está doida pra viver
E sinto cheiro de terra após a chuva
De tantas flores perfumando sem cobrar
Do pão de forno, do apojo e da canjica
Da pitanga, da tuna e do araçá
E há em mim uma saudade latejando
Vozes de pássaros pedindo pra cantar
Gritos de bichos, sementes pequeninas
À espera de que possam germinar
De tantas flores perfumando sem cobrar
Do pão de forno, do apojo e da canjica
Da pitanga, da tuna e do araçá
E há em mim uma saudade latejando
Vozes de pássaros pedindo pra cantar
Gritos de bichos, sementes pequeninas
À espera de que possam germinar
Só temos pressa e mais pressa pra ter pressa
Receita louca que inventamos pra morrer
De neuroses, de calmantes, pesticidas
Matando a vida que está doida pra viver
Receita louca que inventamos pra morrer
De neuroses, de calmantes, pesticidas
Matando a vida que está doida pra viver
Pra viver ...
João Chagas Leite e Grupo Horizonte - Cria Enjeitada by Guascaletras