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PORQUE TE CHAMAM BUGIO

 

TÍTULO

PORQUE TE CHAMAM BUGIO

COMPOSITORES

LETRA

NERCI DORNELLES

MÚSICA

NERCI DORNELLES

INTÉRPRETE

GRUPO OS REIS DO FANDANGO

RITMO

BUGIO

CD/LP

2º RONCO DO BUGIO

FESTIVAL

2º RONCO DO BUGIO

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

2º LUGAR

 

PORQUE TE CHAMAM BUGIO
(Nerci Dornelles)

Tu tens a fama de um bicho
Bagunceiro e peleador
Me contou um velho sabido
Que um gaiteiro cantador
Fazia versos bonitos
Pra prenda que era uma flor
Cantava um bugio pra ela
Com declarações de amor

É a dança mais gaúcha
Que no Rio Grande surgiu
É pelo ronco do baixo
Que te chamam de bugio

Quem falar em bugio
E não lhe conhece bem
Imagina do coitado
Defeitos que ele não tem
O bugio não é de briga
Em baile nunca dançou
Se foi embora fugindo
Por que o homem ausentou

Ficou seu nome na dança
Dos tempos de antigamente
Onde tem gaita e gaiteiro
Sempre se encontra presente
Com este jogo de fole
Com o baixo roncador
Quero cantar o futuro
Falar de paz e amor

É a dança mais gaúcha
Que no Rio Grande surgiu
É pelo tranco e pelo ronco
Que te chamam de bugio

NINGUÉM TÁ LIVRE

 

TÍTULO

NINGUÉM TÁ LIVRE

COMPOSITORES

LETRA

JORGE NICOLA PRADO

MÚSICA

JUCELINO MACHADO

INTÉRPRETE

JUCELINO MACHADO

RITMO

BUGIO

CD/LP

3ª SEMEADURA DA CANÇÃO NATIVA

FESTIVAL

3ª SEMEADURA DA CANÇÃO NATIVA

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

MELHOR INDUMENTÁRIA

NINGÉM TÁ LIVRE

(Jorge Nicola Prado, Jucelino Machado)

Vez que outra me descuido
E bombeio teu retrato
Me paro loco de triste
Arrenegado de fato...dá um guascaço cá no peito
Que aperreio mais ingrato
De esquecê baile campeiro
E resto de bóia no prato

Remancheio pelas casas
Mosca tonta sem parada
Que nem corvo sem carniça
Não garro gosto por nada
Refugo banho de sanga
Na volta da campereada
Me cutuco nas costelas
E não consigo dar risada

Mas bá que o tranco é bem osco
Pra quem tem sina bagual
Levaro pra uma voltinha
E só devolveram o buçal

Depois daquele farrancho
Procuraste outro rodeio
Foste mansita de rédea
Comer em bornal alheio
Acaso venhas de volta
Embora eu saiba quen é feito
Passo-lhe um rufo-de-mango
Só amunto o que gineteio

Desvio tudo que lembre
Trazer teu vulto pra mim...
Quermesse...noite de lua...
Esconde-esconde...capim...
Vendi o pelegão vermeio
Na banada dei um fim
Não cruzo nas taquarêra
Larguei de comê amendoim

MARCA DO PAGO

Título
MARCA DO PAGO
Compositores
LETRA
JOÃO PANTALEÃO LEITE
MÚSICA
PEDRO NEVES
Intérprete
GRUPO CANDEEIRO
Ritmo
BUGIO
CD/LP
09º RONCO DO BUGIO
Festival
09º RONCO DO BUGIO
Declamador

Amadrinhador

Premiações
1º LUGAR
MELHOR ITÉRPRETE – WALTER JEGER JUNIOR (KIKO)
MELHOR INSTRUMENTISTA - LUIZ CARLOS PEREIRA

MARCA DO PAGO
(João Pantaleão Leite, Pedro Neves)

É no floreio da cordeona chorona
Que a indiada sarandeia, João
É no compasso do bugio que o rio..
...Que o rio grande bate o pé, seu José

Vamos dançando noite adentro até...
...Até cavar poeira do chão com o garrão
E o fandango só termina, por sina
Quando cantar o garnizé

Coreografia do Rio Grande aqui nasceu e se expandiu
Candeeiro dessa querência que jamais morre o pavio
Nas quatro estações do ano, faça calor, faça frio
Quem é que não se diverte no balanço do bugio?!

É nesse ronco onde me afino sulino
Que a gauchada levanta e canta
O nosso ritmo campeiro, parceiro
Com alma, garganta e brio, quem não viu

A cordeona galponeira faceira
Mil melodias pressentiu e pariu
Retrechando de fandango em fandango
Sempre exaltando o bugio

E essa marca pioneira bandeira
Que simboliza com afago, esse pago
Inconfundível singular no tocar
Pelas fronteiras do Brasil, já se viu

E abram cancha gauchada animada
Que eu também aqui balanço e danço
Essa cadência gaúcha é que me puxa
Me puxa pra dançar o bugio.


BUGIO ANDARENGO

Título
BUGIO ANDARENGO
Compositores
LETRA
JOÃO PANTALEÃO GONÇÃLVES LEITE
MÚSICA
EDSON DUTRA
Intérprete
OS SERRANOS
Ritmo
BUGIO
CD/LP
2º RONCO DO BUGIO
Festival
2º RONCO DO BUGIO
Declamador

Amadrinhador

Premiações
MELHOR CONJUNTO INSTRUMENTAL – OS SERRANOS

BUGIO ANDARENGO
(João Pantaleão Gonçalves Leite, Edson Dutra)

Se chegou no meu pago um bugio
Como o vento que sopra o Rio Grande
Se aninhou nos pelegos do rancho
Sem patrão ou alguém que o mande

Trouxe o lombo lambento de frio
Malandragem onde quer que ele ande
E as munhecas de índio vadio
Trapaceiro de marca bem grande

O bugio é bicho andarengo
Sanchorengo, maroto e bem taita
Pega tudo o que há pelo pago
E se esconde no fole da gaita

O bugio quando quer um cigarro
Leva a mão no lugar que não pode
Rouba a palha e o fumo macaio
E mistura com barba de bode

Quem não fuma se espanta com o cheiro
Se embucha, se abana e sacode
Da fumaça que sai do palheiro
Que o bugio amarrou no bigode

Quando chega na roda de mate
Se adona da cuia e chaleira
Conta causos dos tempos de antanho
E façanhas da lida campeira

Quando moço pegou touro à unha
Caçador tinha mira certeira
Foi milico de Flores da Cunha
Guarda-costas de Pinto Bandeira

É carancho que chega mansinho
Em festança ou banquete de luxo
Dá de mão no churrasco mais gordo
Sem licença já manda pro bucho

Troca a orelha e disfarça na sala
Da espingarda já tira os cartuchos
Vai levando por baixo do pala

O que pode roubar do gaúcho.

Bugio Novo

Bugio Novo
(Edson Dutra, João Pantaleão Leite)

Dos bugios que cantamos ao povo
Surgiu um novo contando lorotas
E trazendo na mala de viagem
A bagagem de mil anedotas

Diz que veio de um pago distante
Onde o diabo perdeu suas botas
Dos bugios que cantamos ao povo
Surgiu um novo contando lorotas

No lugar onde pousa o bugio
Lobisomem se manda “a la cria”
Vaga-lume apaga o candeeiro
E o sol chega mais tarde no dia

O bugio é medonho e tinhoso,
Mentiroso, malandro e sapeca
É capenga banguela e beiçudo
Orelhudo caolho e careca

É pitoco e do rabo caçoa
Bicho à toa e levado da breca
O bugio é medonho e tinhoso,
Mentiroso, malandro e sapeca

No lugar onde pousa o bugio
Lobisomem se manda “a la cria”
Vaga-lume apaga o candieiro
E o sol chega mais tarde no dia

O bugio quando vai num churrasco
Faz fiasco criando alvoroço
Sapateia e vira o prato
E de quatro ele ronca bem grosso

Se embucha se estica e se volta
Mas não solta o seu beiço do osso
O bugio quando vai num churrasco
Faz fiasco criando alvoroço

No lugar onde pousa o bugio
Lobisomem se manda “a la cria”
Vaga-lume apaga o candieiro
E o sol chega mais tarde no dia

O bugio quando dança baileco
É tareco que faz confusão
Dá de mão numa guampa de canha
Se assanha e se para gritão

É borracho daqueles sem rumo
Masca fumo e cospe no chão
O bugio quando dança baileco
É tareco que faz confusão

No lugar onde pousa o bugio
Lobisomem se manda “a la cria”
Vaga-lume apaga o candeeiro
E o sol chega mais tarde no dia



Intérprete: Os Serranos