(Maria Ester Vidal, Delci Taborda)
Um Gaúcho acriolado
Tem sempre a cuia e a chaleira
E uma canção galponeira
Fazendo-lhe algum costado
Pra outro pago não parte
Sem alambrar a querência
É um cevador de experiências
Depois de amansar o mate
Deixa amigos em taperas
E atiça um fogo de chão
Bordoneando um violão
Num banco sempre na espera
Cabresteado pela vida
Vai abrindo mais fronteiras
E a lembrança caborteira
É como boeira da lida
E se o mate der saudade
Não pensa no desafogo
E aquece com toda a vontade
Na cuia, na bomba e no fogo,
Pra outro pago não parte
Sem alambrar a querência
É um cevador de experiências