Pra Cantar O Que A
Alma Tem
(Marcelo D’Ávila, Robson Garcia)
Não vou cansar minha guitarra
Com milongas extraviadas
De acordes duros de boca
E versos que dizem nada.
Porque é preciso tenência
Pra cantar o que alma tem:
O verso é palavra morta
Se não disser a quê vem.
Quem canta aquilo que sente
Tem razões pra ser feliz;
Se deixo alguma semente
É porque tive raiz.
Avesso a cantos estranhos
De rimas tão diminutas
Meu verso tem a crueza
Do campo em matéria bruta.
O verso é munício da alma
Contra a prisão das encerras
Por isso faço meus versos
Com forte cheiro de terra.
(Marcelo D’Ávila, Robson Garcia)
Não vou cansar minha guitarra
Com milongas extraviadas
De acordes duros de boca
E versos que dizem nada.
Porque é preciso tenência
Pra cantar o que alma tem:
O verso é palavra morta
Se não disser a quê vem.
Quem canta aquilo que sente
Tem razões pra ser feliz;
Se deixo alguma semente
É porque tive raiz.
Avesso a cantos estranhos
De rimas tão diminutas
Meu verso tem a crueza
Do campo em matéria bruta.
O verso é munício da alma
Contra a prisão das encerras
Por isso faço meus versos
Com forte cheiro de terra.
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