Identidade
Farroupilha
(Flávio
Campos Sartori)
No
vento minuano frio
Que
açoita no inverno,
No
braseiro do galpão
Na
roda do chimarrão,
No
tiro de laço certeiro,
No
pealo de cucharra,
No
toque da cordeona,
Duetando
co’a guitarra.
Conservamos
a identidade,
Do
sul do nosso país,
Sementes
que foram plantadas,
De
ancestrais nossa raiz.
Na
juventude de hoje
Que
apostamos sem reserva,
Espelhados
no passado
A
identidade conserva.
Num
mate bem cevado
De
pura erva cancheada,
Na
ferrada da espora
Nos
dias de gineteada.
Me
identifico à tradição,
À
cultura do rio grande,
Veios
de sangue farrapo
Que
levo por onde eu ande.
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