(Luiz Carlos Borges, Dirceu Pombo)
Vida boa, vida boa, vida boa, vida boa
Vida boa, vida boa, vida boa, vida boa
Vida boa, vida boa, vida boa ...
Cuidado o bicho papão
A noite boleava o dia
Com as três-marias do céu
E a sombra descia o véu
Na hora da Ave-Maria
Menino, acende o candeeiro
Que a luz do sol já morreu
E o pavio que acende o lume
É igualzinho ao vaga-lume
Que lá no campo acendeu
Vida boa, vida boa
E um coro de vozes claras
Ressoa lá na lagoa
Vida boa, vida boa, vida boa, vida boa
Menino, reza uma prece
Que a tua mãe te ensinou
Olha que é noite fechada
E o menino não rezou
Mansa e doce a noite desce
Com mão negra a sombra tece
Mistérios e assombração
Menino, dorme que é tarde
Cuidado o bicho papão
Noite alta, silenciosa
Vem da sanga a viração
O tempo bom passa augúrios
De colheitas e searas
De lagoa, só murmúrios
E um coro de vozes claras
Por toda a várzea ressoa
Vida boa, vida boa
E um coro de vozes claras
Ressoa lá na lagoa
Vida boa, vida boa, vida boa ...
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