Tranqueador
(Marcelo
Holmos, Mauricio Oliveira)
Por
sina changueira, conheço a volteada...
E
muito carancho, que ao sair do rancho
Bombeia
a ramada... A pobre secando,
E
o taura contando uma linda aflorada.
De
rédeas na mão, tranqueio manso...
Mantendo
o compasso e prestando atenção.
Tudo
pra perder a experiência,
Que
há na decorrência... por sobre o lombo da estrada.
Dá
varias rodadas
Um
bom aprendiz...
Por
isso, hoje atesto!
Quem
guarda o protesto
Bem
sabe o que diz.
Andei
por ai, refugando freio...
Se
agora o meu gesto, mero manifesto,
Demonstra
receio... É porque titubeando
Andei
galopeando e o tombo foi feio.
De
rédeas na mão, tranqueio manso...
Se
às vezes me passo e saio de mim!
Desculpe-me
“hermano”, mas sou ser humano
(E
a vida é assim)...