Prece ao Minuano
(Telmo de Lima Freitas)
Nestas planuras do Rio Grande onde existe
Um cantor que é bem mais triste
Que o cantar do meu violão...
Deixa semente de saudades quando passa,
Se mesclando na fumaça da minha imaginação.
Ouço cantigas, é o Minuano me pedindo
E os caminhos vão se abrindo
Pra passar minhas canções;
Rogando ao mundo que a maior fraternidade
Seja o elo de bondade
Pra todos os corações.
Vento Minuano,
Eu te peço que prossigas
Nesta cantiga
De fraterna comunhão.
Vento Minuano, pensativo te reponto,
O meu mate já está pronto
Porque sou madrugador...
Venho pedir-te muito pouco, quase nada,
Que ilumine a carreteada
Da minha querência flor.
Peço que tragas a mensagem para o povo,
Animando o sangue novo,
Seiva forte do meu chão,
Que todos possam cantar o mesmo hino,
Reafirmando o seu destino
Na futura geração.
Vento Minuano,
Eu te peço que prossigas
Nesta cantiga
De fraterna comunhão.
Vento Minuano, pensativo te reponto,
O meu mate já está pronto
Porque sou madrugador...
Venho pedir-te muito pouco, quase nada,
Que ilumine a carreteada
Da minha querência flor.
Peço que tragas a mensagem para o povo,
Animando o sangue novo,
Seiva forte do meu chão,
Que todos possam cantar o mesmo hino,
Reafirmando o seu destino
Na futura geração.
Vento Minuano,
Eu te peço que prossigas
Nesta cantiga
De fraterna comunhão.