TÍTULO
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O MEDO
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COMPOSITORES
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LETRA
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MARIO AMARAL
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MÚSICA
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CARLOS CATUIPE
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INTÉRPRETE
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LOMA
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RITMO
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CANÇÃO
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CD/LP
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16ª SEARA DA CANÇÃO NATIVA
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FESTIVAL
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16ª SEARA DA CANÇÃO NATIVA
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DECLAMADOR
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AMADRINHADOR
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PREMIAÇÕES
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MELHOR MELODIA
MELHOR INTERPRETE - LOMA
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O MEDO
(Mario Amaral, Carlos Catuipe)
O medo é verbo latente aos olhos do sonhador
Quando lhe queima a paixão descrita por desamor
Veste o manto da espera ao guardar-se em segredos
Desenha desesperança revelando um novo enredo
Quando lhe queima a paixão descrita por desamor
Veste o manto da espera ao guardar-se em segredos
Desenha desesperança revelando um novo enredo
O medo vem a cabresto quando se prende a palavra
No “S” cru da espada que a pena semeia e lavra
Rabisca um rumo incerto pra cancela que se abre
É poeira, é noite, é ilusão, que na estrada não cabe
No “S” cru da espada que a pena semeia e lavra
Rabisca um rumo incerto pra cancela que se abre
É poeira, é noite, é ilusão, que na estrada não cabe
O medo é nuvem negra
No ventre do temporal
O medo só amansa
A voz dos punhais
Com a força da cruz de sal
No ventre do temporal
O medo só amansa
A voz dos punhais
Com a força da cruz de sal
O medo faz valentias ao pulsar das horas pardas
Quanto mais se encolhe a lã mais o bendito se alarga
Muda o semblante das horas com sua cara sombria
Enche de escuro o tempo pra vida em rebeldia
Quanto mais se encolhe a lã mais o bendito se alarga
Muda o semblante das horas com sua cara sombria
Enche de escuro o tempo pra vida em rebeldia
O medo conta rosários nas vergas fundas da mão
Se enfurna dentro da alma nos ermos da solidão
É uma sombra projetada de um corpo inacabado
No espelho da razão do viver estilhaçado
Se enfurna dentro da alma nos ermos da solidão
É uma sombra projetada de um corpo inacabado
No espelho da razão do viver estilhaçado