(Percival Pedroso, Doly Costa)
A chamarra solta a chincha no corcóveo rabonado
E o lampião acende a chama clareando os quatro costados
Bem sestrosa da cozinha igual mulita da toca
Com tope de fita e tudo um exemplar de chinoca
É hoje, penso ligeiro que gasto um eito de prosa
E levo pros meus pelegos essa prendinha dengosa
É hoje, penso ligeiro que gasto um eito de prosa
E levo pros meus pelegos essa prendinha dengosa
Uma cordeona castiga, lua a lua, sol a sol
Começa no lusco-fusco e só cala no arrebol
Uma cordeona castiga, lua a lua, sol a sol
Começa no lusco-fusco e só cala no arrebol
Entre poeira e brilhantina, se foi meu taco de bota
Surrando o lombo do chão montando nota por nota
Saudando a barra do dia lá do fundo do quintal
O galo despertador sola um canto matinal
Cala-se a velha cordeona, dorme um lampião sonolento
E a prosa que não gastei levo de volta nos tentos
Retorno como cheguei: eu, o pingo e mais ninguém
Porque a resposta da prenda só no sábado que vem
Uma cordeona castiga, lua a lua, sol a sol
Começa no lusco-fusco e só cala no arrebol
Uma cordeona castiga, lua a lua, sol a sol
Começa no lusco-fusco e só cala no arrebol
Entre poeira e brilhantina, se foi meu taco de bota
Surrando o lombo do chão montando nota por nota
Saudando a barra do dia lá no fundo do quintal
O galo despertador sola um canto matinal
Cala-se a velha cordeona, dorme um lampião sonolento
E a prosa que não gastei levo de volta nos tentos
Retorno como cheguei: eu, o pingo e mais ninguém
Porque a resposta da prenda só no sábado que vem
Só No Sábado Que Vem - Os Monarcas by Guascaletras