Do Laço O Destino
(Leonardo Quadros)
Doze braças de uma armada
Quatro rodilhas na mão
Argola, ilhapa e presilha
E rês bolqueada no chão
O laço é parte da lida
A campo fora ou mangueira
Botando pealo por farra
Pra marcá ou curá bicheira
Vai preso ao tento basto
Presente em qualquer apero
E nas mãos de um campeiro
É que ganha seu destino
O golpe forte de um pealo
Ou as aspas de um brazino
É o laço que sustenta
As lidas brutas do campo
O tirão ele que aguenta
Se laço e fico cinchando
Um pealo de sobre lombo
Ou então um de cucharra
É ele quem dá o tombo
Quando nos pulsos se agarra