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TEATINO

TÍTULO
TEATINO
COMPOSITORES
LETRA
JAIME BRUM CARLOS
MÚSICA
GRUPO TCHÊ CHALEIRA
INTÉRPRETE
GRUPO TCHÊ CHALEIRA
RITMO
VANERA
CD/LP
5º MUTIRÃO ABEBEANO SEPEENSE DE NATIVISMO
FESTIVAL
5º MUTIRÃO ABEBEANO SEPEENSE DE NATIVISMO
DECLAMADOR

AMADRINHADOR

PREMIAÇÕES
MÚSICA MAIS POPULAR


TEATINO
(Jaime Brum Carlos, Grupo Tchê Chaleira)

Quando eu saio, nos domingos,
Enfiado num pala branco
Bota de “furá” cupim,
E chapéu de “pastá” em barranco
As moças perdem o recato
E os cueras perdem os tamancos

Onde tem juntamento
Boleio a perna e apeio.
Sou igual touro roceiro
Que berra em qualquer rodeio.
Não bebo em sanga com grama
Nem como fiambre alheio.

Hay quem inveje o meu jeito
Pacholento e decidido.
Gaudério desde borrego,
Sou livre e desimpedido
Sem filho pra pedir bóia
Nem mulher pra pedir vestido.

Ensopado de cachaça
Sou ave de mau-agouro.
Qualquer olhar me provoca
Me emburro e perco o decoro.
Chamo Jesus de Genésio
E  urubu de meu louro.

A garupa do meu baio
É famosa e conhecida,
Entre as percantas do povo
Que a olham embevecidas.
Lhe apelidaram de “vianda”,
Pois só carrega comida.

Volta e meia eu me apercanto
Cansado de andar sozinho
Entupido de amor
E emponchado de carinho,
Mas de vereda me enfaro
E já ,meto os pés o ninho.

Só vou me casar no dia
Que eu encontrar uma herdeira
Bonita e que tenha “auto”
De  preferência solteira
Mas que não seja mais “virge”
Pra não me dar trabalheira.

CANTO PALOMA

TÍTULO
CANTO PALOMA
COMPOSITORES
LETRA
JAIME BRUM CARLOS
MÚSICA
PEDRO DARCI FRAGA CUNHA
INTÉRPRETE
ARSÊNIO PEREIRA
RITMO
MILONGA
CD/LP
05º MUTIRÃO ABEBEANO SEPEENSE
FESTIVAL
05º MUTIRÃO ABEBEANO SEPEENSE
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES
1º LUGAR

CANTO PALOMA
(Jaime Brum Carlos, Pedro Darci Fraga Cunha)

Meu canto é paloma que voa sozinha
Na busca incessante de outros cantares
Que voem libertos e cruzem fronteiras,
Semeando justiça e amor pelos ares.

Há tantos que encontram, na paz das gaiolas,
Razões para seus cantos servis e vassalos,
Mas eu, por ser livre, dou asas ao canto
Se a voz é minha arma, eu nunca me calo.

Que as vozes latinas empecem revoadas,
Deixando pra sempre a injustiça pra trás
América amada, amante morena,
Razão do meu canto-paloma de paz!

Meu canto é paloma tal qual a que um dia
Voou sobre a terra depois da enchente.
Os versos são plumas refletindo auroras
De um novo amanhã no sul do continente.

Meu canto abre asas, rumbeando consciências,
Rompendo os bridões dos padrões culturais...
Pra um dia, em bando, cruzar divisas,
Fronteiras ocultas das classes sociais.