Do Meu Feitio
(Clovis de
Souza, Marcelo D´Ávila)
É bem do meu feitio cantar milongas
Com a justa melodia e a rima exata
Na voz que vem do campo – e vem de dentro –
Pilchado de bombacha e alpargata.
É bem do meu feitio cevar um mate
Nas horas mais silentes da manhã,
Deixar que lave a erva lentamente
Largando na estrada as coisas vãs.
Se sou assim, assim me fez o Sul,
De um jeito simples, e sei que por isso
Essa mania de cantar o pago
É bem do meu feitio de fronteiriço.
É bem do meu feitio compor uns versos
Ao frágil candeeiro da boeira
E oferecer, na janela do rancho
Pra prenda que escolhi por companheira.
É bem do feitio bolear a perna
Prum trago e uma prosa com os amigos:
Riquezas que esta vida me regala
Num relicário que guardo comigo
É bem do meu feitio cantar milongas
Com a justa melodia e a rima exata
Na voz que vem do campo – e vem de dentro –
Pilchado de bombacha e alpargata.
É bem do meu feitio cevar um mate
Nas horas mais silentes da manhã,
Deixar que lave a erva lentamente
Largando na estrada as coisas vãs.
Se sou assim, assim me fez o Sul,
De um jeito simples, e sei que por isso
Essa mania de cantar o pago
É bem do meu feitio de fronteiriço.
É bem do meu feitio compor uns versos
Ao frágil candeeiro da boeira
E oferecer, na janela do rancho
Pra prenda que escolhi por companheira.
É bem do feitio bolear a perna
Prum trago e uma prosa com os amigos:
Riquezas que esta vida me regala
Num relicário que guardo comigo
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