Querência Tempo e Ausência
(Luiz
Marenco, Jayme Caetano Braun)
No cartão de
procedência
Pouco
importa onde nasci
Busquei rumo
e me perdi
Querência
minha querência
Desde então
me chamo ausência
Porque me
apartei de ti
Como um
cavaleiro andante
Das léguas
que caminhava
Sempre que
me aproximava
Dos sonhos
correndo adiante
Mas me
sentia distante
Daquilo que
procurava
Quem vira
mundo não para
Nem tão
pouco desanima
Há uma lei
que vem de cima
Na estrada
do tapejara
Tempo que
nos separa
É que mais
nos aproxima
Quem vira
mundo não para
Nem tão
pouco desanima
E neste
andejar em frente
Sem procurar
recompensa
Fui vendo na
diferença
Entre
passado e presente
Que a
lembrança de um ausente
Tem mais
força que a presença
Já no final
da existência
Saudade
tempo e distancia
Pra
conservar a fragrância
Da primitiva
inocência
Me tornei
canto de ausência
Querência da
minha infância
Quem vira
mundo não para...
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