(Jayme Caetano Braun, Luiz
Marenco)
Frente ao caminho me calo, e o
pensamento sofreno
O mundo é muito pequeno, pras
patas do meu cavalo
Nesta jornada terrena, aprende
muito quem anda
Sempre que a alma se agranda a
estrada fica pequena
A carpeta da distância é a
escola do jogador
Se invide mais de um amor, mas
só se perde uma infância
O jogo da redoblona é a lei
maior do combate
Nunca se agradece o mate, se
tem água na cambona
Por escondido que seja, o rancho que tem bailanta
Guitarra, gaita e percanta, meu flete sempre fareja
O amor ao chão não tem preço,
se aprende deste piazito
O brabo é achar o caminho, pra
retornar ao começo
Onde há vaca existe touro,
este é o primeiro decreto
E até o mais analfabeto sabe
brincar de namoro
Por escondido que seja, o
rancho que tem bailanta
Guitarra, gaita e percanta,
meu flete sempre fareja
Eu penso, penso e repenso
ninguém nasceu pra ser mau
Quem usa freio de pau, é por
gostar do silêncio
Deve haver algum feitiço,
depois que o tempo nos laça
O mundo não tinha graça se a
vida fosse só isso
Frente ao caminho me calo, e o
pensamento sofreno
O mundo é muito pequeno, pras
patas do meu cavalo
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