Abrindo Caminhos
(Dilan Camargo, Celso Bastos)
Cavalgo por algo
Neste campo absoluto
Meus palas de festa
Meus palas de luto
O vento na testa
Nada mais escuto.
Cavalgo por algo
E me largo no infinito
Minhas tropas e coplas
Minhas guerras e mitos
Adaga nas manoplas
A vida é um grito.
Cavalgo por algo
Nesta viagem em que trago
O meu par de esporas
Estrelas sonoras
Abrindo caminhos
Na luz das auroras.
Cavalgo por algo
Neste lago verde e raso
Na língua que falo
O sol dos ocasos
Os cascos e os causos
Dos homens cavalos.
Cavalgo por algo
Neste sul que foi azul
Ainda não cheguei
Na fonte me procuro
Mas cavalgar eu sei
Ao rio do Futuro.
gosteiiiiiiiiiiiii[[]
ResponderExcluirmuito