Redomona
(Aparício Silva Rillo, Luiz Carlos Borges)
Redomona minha gaita querendona,
No abre e fecha no fole e que vem e vai,
Roncos de onça, assovios de ventanias,
Bater de remos nos remansos do Uruguai.
Redomona minha gaita quicentona,
Mesmo que a aba debochada de um chapéu,
De horizontes que se encolhem que se espicha,
Troõoes e brisas galopando pelo céu.
Duas fileiras, oito baixos por parceiros
Galos canteiros nos puleiros das manhãs
Chio de cambona num borralho pura brasa
Do galpão velho retomado a picumã
Minha parceira, companheira de surungo
China Maria, que amacia minhas penas
Riscando a alma no meu povo queixo duro
Num timbre macho de punhais de nazarena
Enviada por Luis Alessandro da Silva
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