(Rodrigo
Bauer, Marcelo Oliveira)
Existe
um rincão presente
Donde
eu me faço cativo
Rincão
de pasto nativo
Sombra
de mato e vertente
Está
guardado na gente
É
igual a pampa, se espalma
É
o velho rincão da alma
Sábio
que ensina silente!
Pulsando
a vida nas veias
O
coração não descansa
Nele
reside a esperança
Que
não respeita maneias
O
coração corcoveia
Noutras
tranqueia com calma
É
o velho rincão da alma
Onde
a consciência mateia!
Rincão
da alma é um galpão
Onde
se guarda o que é raro
O
inestimável mais caro
Além
do sim e do não
Cada
um faz seu rincão
De
sonho ou ponta de faca
Uns
no bolso da guaiaca
E
outros no coração
Rincão
da alma é um ranchito
De
pau-a-pique e capim
Erguido
dentro de mim
E
onde eu me escuto solito
Mas
é um palácio bonito
Pra
quem cultiva o apreço
Pelos
valores sem preço
Por
isso mesmo infinitos
Pulsando
a vida nas veias
O
coração não descansa
Nele
reside a esperança
Que
não respeita maneias
O
coração corcoveia
Noutras
tranqueia com calma
É
o velho rincão da alma
Onde
a consciência mateia!
Rincão
da alma é um galpão
Onde
se guarda o que é raro
O
inestimável mais caro
Além
do sim e do não
Cada
um faz seu rincão
De
sonho ou ponta de faca
Uns
no bolso da guaiaca
E outros no coração