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MATE AMARGO E CHUVA MANSA

 

TÍTULO

MATE AMARGO E CHUVA MANSA

COMPOSITORES

LETRA

JULIANO SANTOS

MÚSICA

GABRIEL FERREIRA

INTÉRPRETE

GABRIEL FERREIRA

RITMO

CD/LP

FESTIVAL

1ª REDOMONA DA CANÇÃO CRIOULA

DECLAMADOR

AMADRINHADOR

PREMIAÇÕES


Mate Amargo E Chuva Mansa

(Juliano Santos, Gabriel Ferreira)

 

Mate amargo e chuva mansa

São dois potros que ganhei

Os tenho desde criança

Somente agora enfrenei.

Precisei ganhar idade,

Saber das voltas da vida.

Precisei sentir saudade

Pra sair na recorrida.

 

Mate amargo eu encilhava

Quando despertava a aurora.

Topetudo ele tranqueava

Bombeando sempre a espora.

Aos poucos se aquerenciou

Mate amargo, chimarrão

Doce de boca ficou

Para as tardes de verão

 

Chuva mansa potro maula

Tinha o pelo alobunado,

Um tigre dentro da jaula,

Quando o dia vem nublado.

Encilhei meu pingo amigo

E “largamo’rumo à vila,

Inda lembro, era domingo,

De manhã calma e tranquila.

 

Na volta vinha faceiro

Pois a canha adoça a vida

Chuva mansa, um aguaceiro

Disparou logo em seguida.

Foi parar junto “das casa’

Nas tábuas do mangueirão.

Pareceu que tinha assas

Mais ligeiro que trovão.

 

Mate amargo e chuva mansa

São dois potros que domei

Mate amargo é a esperança

Chuva mansa eu já nem sei.

Hoje andam lado a lado

Cá na volta do galpão

Chuva mansa e mate amargo

Com o cusco solidão.

 

Hoje andam lado a lado

Companheiros do peão

Chuva mansa e mate amargo

Pra acalmar o coração.