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ROMANCE DA ROSA NEGRA

TÍTULO

ROMANCE DA ROSA NEGRA

COMPOSITORES

LETRA

PAULO RICARDO COSTA

MÚSICA

JOÃO SOLEDAD

 

JOÃO SOLEDAD

JOÃO RITTER

ARRANJO

INTÉRPRETE

LAURIANE SOUZA

RITMO

CANÇÃO

CD/LP

FESTIVAL

1ª REDOMONA DA CANÇÃO CRIOULA

DECLAMADOR

AMADRINHADOR

PREMIAÇÕES

MÚSICA MAIS POPULAR


ROMANCE DA ROSA NEGRA

(Paulo Ricardo Costa, João Soledad)

 

Num rancho pobre bem na volta do corredor,

A Rosa flor de olhos verdes da cor do mar...

Menina moça, tão delicada, em formosura...

Flor de candura que só queria, poder amar.

 

Pela janela ante as cortinas, já desbotadas...

Cuidava a estrada e uma copla que se desata,

Olhos ariscos e o resto da noite na negra cor,

Sufocava a dor sonhando o amor, lá na culatra.

 

E assim viveu por muito tempo, à longa espera...

Sonhos, quimeras, dor e lamentos, fim da estrada,

Buscando alento, pela esperança, que lhe provoca,

Enquanto a tropa, silenciava, em outra invernada.

 

Talvez soubesse que era pra ela aquela milonga,

Que a tarde longa repousava ao mesmo canto...

Sem ter coragem de saber que ante a janela...

Os olhos dela se derramavam em dor e pranto.

 

Sempre que ouvia o bater de cascos no corredor,

E o berro manso da gadaria em seu chamado...

A Negra Rosa palanqueava esperanças loucas...

De ter na boca o doce mel de um beijo roubado.

 

Mas a vida tem destinos que jamais se espera...

E o amor sonhado perdeu o rumo na desilusão...

Não ouviria mais aquelas coplas milongueadas...

Pois na estrada, ficou uma cruz e a circunscrição.