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EU TAMBÉM SOU CAMBARÁ

 

TÍTULO

EU TAMBÉM SOU CAMBARÁ

COMPOSITORES

LETRA

JORGE NICOLA PRADO

MÚSICA

EDU NOVAKOSKI

INTÉRPRETE

EDU NOVAKOSKI

RITMO

MILONGA

CD/LP

42ª COXILHA NATIVISTA

FESTIVAL

42ª COXILHA NATIVISTA

MÚSICOS

VIOLÃO E VOCAL - RODRIGO RODRIGUES

VIOLÃO E VOCAL - RODRIGO MARTINS

CONTRABAIXO E VOCAL - EVERTON BARLET

VIOLINO - ROBERT CRUZ

ACORDEON - EDUARDO MOCELLIN

PREMIAÇÕES

MELHOR TEMA ALUSIVO A CRUZ ALTA

 

EU TAMBÉM SOU CAMBARÁ
(Jorge Nicola Prado, Edu Novakoski)
 
Eu também cheguei de longe e a cisma trouxe de lá
Sou em Santa Fé ou Cruz Alta querência no Cambará
 
Capitão de paz e guerra, já cansado de pelear
Decidiu que Santa Fé é lugar para se morar
Altivo meio pachola, levemente debochado,
Apeou-se despacito do alazão acastanhado
 
Foi num buenas e me espalho que se abancou no bolicho
Orelhando a própria sorte travou palanque e rabicho
Ao conhecer gente buena tornou-se um aquerenciado
Ganhou no amor de Bibiana razões para o sonho sonhado
 
Eu também cheguei de longe e a cisma trouxe de lá
Sou em Santa Fé ou Cruz Alta querência no Cambará
 
Ainda hoje há Rodrigos e vindos de outro lugar,
Adotam esta querência, repetindo a luz do olhar
Cultivam sonhos e amigos, firmando cerne e raiz,
Mesclando afeto e trabalho na busca de ser feliz
 
Curiosidades da vida que tantos chamam destino
Vão definindo o que a sina é o bem do qual me aproximo
Assim se nos apegamos pelos trechos conhecidos,
Sem descobrir se escolhemos ou se fomos escolhidos
 
Eu também cheguei de longe e a cisma trouxe de lá
Sou em Santa Fé ou Cruz Alta querência no Cambará




 

NA ESCOLA GRANDE DA VIDA

 

TÍTULO

NA ESCOLA GRANDE DA VIDA

COMPOSITORES

LETRA

JORGE NICOLA PRADO

MÚSICA

MARCOS ALVES

JORGE ANTONIO MARTINS DE ALMEIDA

INTÉRPRETE

VINÍCIUS RIBEIRO

JORGE NICOLA PRADO (DECLAMADO)

RITMO

MILONGA

CD/LP

25ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

FESTIVAL

25ª TERTÚLIA MUSICAL NATIVISTA

DECLAMADOR

AMADRINHADOR

PREMIAÇÕES

2º LUGAR

MELHOR LETRA

 

NA ESCOLA GRANDE DA VIDA
(Jorge Nicola Prado, Marcos Alves, Jorge Antonio Martins De Almeida)
 
Ouça o clarim das ilusões chamando em seu reponte louco nos pedregulhos
Ao andar pensei: "Todo cuidado é pouco.”
 
Na escola grande onde a razão aponta e o querer ensina
Sobram motivos entre sonhos tantos pra escolher estrada
Quantos luzeiros que seduzem muito e a ilusão domina
Com fantasias que prometem tudo e que protegem nada
 
Leve o punhado da melhor semente, a mão serena a replantar os campos
Cuida os amigos que te são diletos, pois desse afeto a alma se alimenta
Procura exemplo em referências claras por atitudes plenas de consciência
Mistura tintas no teu pergaminho, que o bom caminho o coração inventa
 
Nos pedregulhos, ao andar bem sei todo cuidado é pouco
Acerto e erro no escolher é tela que a rigor se pinta
Ouça o clarim das ilusões chamando em seu reponte louco
Mas quando for pra se mirar, escolha espelho que não minta
 
Leve o punhado da melhor semente, a mão serena a replantar os campos
Cuida os amigos que te são diletos, pois desse afeto a alma se alimenta
Procura exemplo em referências claras por atitudes plenas de consciência
Mistura tintas no teu pergaminho, que o bom caminho o coração inventa
 
Em cada passo que se dê de certo restará vivência
No experimento de andejar na vida sem receita pronta
Há um inventário no final que ajusta causa e consequência
E a mão do tempo vai chegar em tempo para fechar a conta
 
Leve o punhado da melhor semente, a mão serena a replantar os campos
Cuida os amigos que te são diletos, pois desse afeto a alma se alimenta
Procura exemplo em referências claras por atitudes plenas de consciência
Mistura tintas no teu pergaminho, que o bom caminho o coração inventa




 

NINGUÉM TÁ LIVRE

 

TÍTULO

NINGUÉM TÁ LIVRE

COMPOSITORES

LETRA

JORGE NICOLA PRADO

MÚSICA

JUCELINO MACHADO

INTÉRPRETE

JUCELINO MACHADO

RITMO

BUGIO

CD/LP

3ª SEMEADURA DA CANÇÃO NATIVA

FESTIVAL

3ª SEMEADURA DA CANÇÃO NATIVA

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

MELHOR INDUMENTÁRIA

NINGÉM TÁ LIVRE

(Jorge Nicola Prado, Jucelino Machado)

Vez que outra me descuido
E bombeio teu retrato
Me paro loco de triste
Arrenegado de fato...dá um guascaço cá no peito
Que aperreio mais ingrato
De esquecê baile campeiro
E resto de bóia no prato

Remancheio pelas casas
Mosca tonta sem parada
Que nem corvo sem carniça
Não garro gosto por nada
Refugo banho de sanga
Na volta da campereada
Me cutuco nas costelas
E não consigo dar risada

Mas bá que o tranco é bem osco
Pra quem tem sina bagual
Levaro pra uma voltinha
E só devolveram o buçal

Depois daquele farrancho
Procuraste outro rodeio
Foste mansita de rédea
Comer em bornal alheio
Acaso venhas de volta
Embora eu saiba quen é feito
Passo-lhe um rufo-de-mango
Só amunto o que gineteio

Desvio tudo que lembre
Trazer teu vulto pra mim...
Quermesse...noite de lua...
Esconde-esconde...capim...
Vendi o pelegão vermeio
Na banada dei um fim
Não cruzo nas taquarêra
Larguei de comê amendoim

Paisagem


Paisagem
(Jorge Nicola Prado)

Vai a junta mansa no carretão
Carregando pasto o carreiro vai
Recontando historias de suor e lida
Escutando a vida no alto Uruguai

Campesino sabe o dever que tem
Família, roçado e a criação
Embalar o sono de um sonho antigo
Esmagar o trigo e fazer o pão

Vida na colônia é olhar e ver
Haja temporal, faça tempo bom
Cultivar respeito, calor, amizade
A fraternidade determina o tom

Proteger a terra sem ambição
Tocando o sustento aos olhos de Deus
Cuidando da água, do ar e do mato
E manter o trato com os filhos seus

Talvez que o espelho dessa intenção
Inspire pro mundo rituais de paz
Sustando ganâncias a estrada é segura
E a vida pura a gente é quem faz

Vida na colônia é olhar e ver
Haja temporal, faça tempo bom
Cultivar respeito, calor, amizade
A fraternidade determina o tom