(Julio
Fontela, Adalberto Machado, Jorge Guedes)
Da
licença companheiro que o bagual vai da um relincho
Mais
xucro que touro alçado mais arisco que capincho
Vim
no mundo por engano não sei que jeito ou maneira
Criado
a leite de égua que nem burro pra carreira
Igual
pastor de manada gaudério e namorador
Arrinconado
no cambicho nas tianga de corredor
Eu
levo a vida no tapa e a sorte vem de arrepio
Passo
o tempo gauderiando na terra que me pariu
Só
não quero ajojamento gosto de andar sozinho
Sem
sirigote no lombo e sem buçal no focinho