Arrogâncias De Milongas
(Marco Aurélio Vasconcellos, Luiz de Martino Coronel)
Arrogâncias de milongas
Las traigo adentro em mi alma
Guitarras em noites longas,
Peleias em tardes calmas
Arrogâncias de milongas
Las traigo siempre comigo
Trança de ferro aos estranhos,
Cancela aberta aos amigos.
Arrogâncias de milongas
Son cosas mias de lo largo
Me agradam dois lábios doces
Tanto ou mais que um mate amargo.
Arrogâncias de milongas
Son mi saber y mi ciência
Sou humilde com os humildes
E guapo com as prepotências
Arrogâncias de milongas
Las traigo em mi corazón
São silêncios de distancias
Angústias de bandoneón.