OS PUNHAIS DO TEMPO


TÍTULO
OS PUNHAIS DO TEMPO
COMPOSITORES
LETRA
ADÃO QUEVEDO
MÚSICA
ROBLEDO MARTINS
INTÉRPRETE
ROBLEDO MARTINS
RITMO
MILONGA
CD/LP
10º CANDEEIRO DA CANÇÃO NATIVA
FESTIVAL
10º CANDEEIRO DA CANÇÃO NATIVA
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES
2º LUGAR
MELHOR INTÉRPRETE – ROBLEDO MARTINS

OS PUNHAIS DO TEMPO
(Adão Quevedo, Robledo Martins)

O tempo é sopro de vida
Escorre por entre os dedos
É ampulheta invertida
Senhor de todos segredos

O tempo dentro do espelho
É frio tem punhos de pedra
O tempo é um relógio velho
Que nunca para nem quebra

O tempo nos consome
Não há quem possa invertê-lo
Pesa nos ombros dos homens
Tinge de prata os cabelos.

O tempo não adormece
Nos cobra a cada segundo
A cada talho que tece
Abre outro mais profundo

Contra os punhais do tempo
Não há cerca que os detenha
Vão entrando carne adentro
Quando a morte nos desenha