(Leonardo Quadros)
Pra surrá de todo relho
Tem que ter força no braço
E dá bóia pras roseta
Das nazarenas de aço
Depois que esconde o toso
De vereda já me aplumo
E saio buscando o rumo
Em pêlo, garupa ou basto
Não me entrego pra matungo
Com fama de caborteiro
Já quebrei muito topete
No ofício de peão campeiro
Tenho confiança no braço
E no ferro das esporas
E ando sempre amadrinhado
De Deus e Nossa Senhora
Enraizado nos bastos
Eu me vou deixando rastros
Sem nunca floxá a forquilha
Topando qualquer parada
Na lida da gineteada
Enfrentando essas tropilhas
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