(Getulio
Silva, Mario Nenê, Walther Morais)
Nasci
na costa do cerro sempre lidei com manadas,
Sou
parceiro da verdade, entre prosa e patacoadas
Eu
sou do rio grande velho sempre sustento o que digo
Proseio
com quem conheço e não falo mal dos amigos,
Depois
da palavra dita não tem jeito de voltar
Por
isso aprendi na vida, pensar antes de falar
Para
quem não me conhece e anda por mim perguntando
Sou
do lombo do cavalo, sustento o que estou falando
De
fato! Eu não sou gaúcho de andar no mundo inventando...
Depois
que eu der a palavra não precisa documento,
Não
volto atrás no que digo não reduzo e não
aumento
E
quem diz o que não deve, sempre escuta o que não quer
Por
isso tenho cuidado com negocio e com mulher
O
homem que fala muito por vez se enreda em maneia
Se
o caso for desse jeito da divorcio e da cadeia
Conheço
muitos viventes que andam falando lorotas
Não
cumprindo os compromissos, vendendo as bombacha e botas
Outros
tantos vão seguindo falando da vida alheia
E
alguns que são abonados choram de barriga cheia
Pra
sobreviver no mundo cada um faz o que pode
Eu
ando de espinha reta honrando o fio do bigode
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