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Chimarrão De Gosto Amargo

Chimarrão De Gosto Amargo
(Edilberto Teixeira, César Oliveira)

Bebo sorvos amargos do teu trago,
E me adoças a boca chimarrão.

És amargo e caliente como o beijo,
Da china que deixou no meu rancho!

Na bomba emocional dos teus lábios,
Houve um final de combate.

Apertei-a como a cuia entre as mãos,
Então bebi, o meu último mate!

E vi logo no tição dos teus olhos,
Uma cambona derramar-se em lágrimas.

Senti então meu coração em soluços,
Quando ela sumiu-se na curva, da estrada.

Então, bem chimarrão tu soluças,
Quando a água termina.

Por isso eu bebo a amargura em teu trago,
E me adoças a boca chimarrão!



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