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   TÍTULO  | 
  
   DE ARVOREDOS E SILÊNCIOS  | 
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   COMPOSITORES  | 
  
   LETRA  | 
  
   JOSÉ CARLOS B. DE DEUS  | 
 
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   MÚSICA  | 
  
   MAURÍCIO MARQUES  | 
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   INTÉRPRETE  | 
  
   ROBLEDO MARTINS  | 
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   RITMO  | 
  
   
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   CD/LP  | 
  
   2º ESTEIO DA CANCÃO NATIVA  | 
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   FESTIVAL  | 
  
   2º ESTEIO DA CANÇÃO NATIVA  | 
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   MÚSICOS  | 
  
   Maurício Marques : Violão Base e Vocal Alessandro Ferreira: Violão e Vocal Galhardo Rodriguez: Bombo Leguero e Vocal 
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   PREMIAÇÃO  | 
  
   
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DE ARVOREDOS E SILÊNCIOS 
(José Carlos B. de Deus, Maurício Marques) 
A minha boca não sabe
Se a noite é doce ou azeda 
Deixou o sol ir embora 
E silenciou de vereda 
Pelo arvoredo esparrando 
Meu pensamento infinito 
E a alma treme de medo 
Sabendo que estou solito 
 
Há um mistério guardado 
No interior de quem canta 
Por isso quando se cala 
Da própria sombra se espanta 
As folhas soltas ao vento 
Passeiam bem à vontade 
E o coração que há no peito 
É um barco na tempestade 
Os passarinhos se foram 
O cusco nem faz barulho 
Eu só não grito teu nome
Pra não matar meu orgulho 
Há um mistério guardado 
No interior de quem canta 
Por isso quando se cala 
Da própria sombra se espanta 
A dor faz parte da vida 
Mesmo se a gente não quer 
E a cura é tão demorada 
Quando o motivo é mulher 
Na hora que o sono aperta 
Eu provo a minha coragem 
Mantendo os olhos acesos 
Na brasa da tua imagem 
Há um mistério guardado 
No interior de quem canta 
Por isso quando se cala 
Da própria sombra se espanta 




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