Guri Do Campo
(Juarez Machado de Farias, Diego Espíndola)
Aprimorei o faro nas esquinas
Entrei na dissonância dos mendigos
Na praça conversei com muito velhos
E andei nos seus caminhos percorridos
Entrei na dissonância dos mendigos
Na praça conversei com muito velhos
E andei nos seus caminhos percorridos
Eu fui guri do campo na cidade
Com a mesma liberdade das distâncias
Apenas o meu verso é demudou
De doce se amargou, chorou infância
Com a mesma liberdade das distâncias
Apenas o meu verso é demudou
De doce se amargou, chorou infância
No mais eu não mudei
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício
E busco na janela a inspiração
Falando de um galpão neste edifício
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício
E busco na janela a inspiração
Falando de um galpão neste edifício
Eu quero manter vivo o que sorri
No tempo que eu nem vinha na cidade
E agora, que ironia, eu sou saudade
Querendo achar o tempo que perdi
No tempo que eu nem vinha na cidade
E agora, que ironia, eu sou saudade
Querendo achar o tempo que perdi
Eu fui guri do campo na cidade
Com a mesma liberdade das distâncias
Apenas o meu verso é demudou
De doce se amargou, chorou infância
Com a mesma liberdade das distâncias
Apenas o meu verso é demudou
De doce se amargou, chorou infância
No mais eu não mudei
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício
E busco na janela a inspiração
Falando de um galpão neste edifício
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício
E busco na janela a inspiração
Falando de um galpão neste edifício
Intérprete: Cristiano Quevedo