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SETE TROUXAS

 

TÍTULO

SETE TROUXAS

COMPOSITORES

LETRA

SILVIO AYMONE GENRO

MÚSICA

NECIR DORNELLES

CEZAR PEDROSO

INTÉRPRETE

JOÃO CHAGAS LEITE

RITMO

CD/LP

IMBAHÁ NATIVA

FESTIVAL

 

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

 

 

SETE TROUXAS
(Silvio Aymone Genro, Necir Dornelles, Cezar Pedroso)
 
Velho Damião
Sete Trouxas
Popular deste lugar
Tinha medo de aviões
Por misteriosas razões
Que ninguém soube explicar
 
Bruxas dos meus medos
Sete Trouxa dos segredos
De uma história sem contar
 
Sete Trouxas das lembranças
De um tempo em que as crianças
Tinham tempo pra brincar
 
Um dia levou consigo seus mistérios de mendigo
Para nunca mais voltar
E seu medo de aviões
Por misteriosas razões que ninguém soube explicar
 
Um dia levou consigo seus mistérios de mendigo
Para nunca mais voltar
E seu medo de aviões
Por misteriosas razões
Que ninguém soube explicar
 
Sete Trouxa dos meus medos
Sete Trouxa dos segredos
De uma história sem contar
 
Sete Trouxa das lembranças
De um tempo em que as crianças
Tinham tempo pra brincar
 
Um dia levou consigo seus mistérios de mendigo
Para nunca mais voltar
E seu medo de aviões
Por misteriosas razões
Que ninguém soube explicar
 
Um dia levou consigo seus mistérios de mendigo
Para nunca mais voltar
E seu medo de aviões
Por misteriosas razões
Que ninguém soube explicar
 
Sete Trouxas das lembranças
De um tempo em que as crianças
Tinham tempo pra brincar

NOITES DE MILONGAS

 

 

TÍTULO

NOITES DE MILONGAS

COMPOSITORES

LETRA

SILVIO GENRO

MÚSICA

LUIZ FELIPE DELGADO

INTÉRPRETE

CÉSAR PASSARINHO

RITMO

 

CD/LP

ARREMATE DE VIDA

FESTIVAL

 

MÚSICOS

 

 

NOITES DE MILONGAS

(Silvio Genro, Felipe Delgado)

 

Ah, essas noites de milongas

Cheias de estrelas e esperas

Onde canto minhas quimeras

Sentindo sede de amores

Afugentando-me dores

Pra solidão das taperas

 

Ah essas noites de milongas

De geadas tão serenas

Tão grandes e tão pequenas

Pra imensidão dos meus ais

Onde amansam-se as baguais

Acolheradas de penas

 

Noite de pampa e milongas

Repontam reflexões

Dando vida aos violões

E ilusões pra nossas vidas

Cicatrizando feridas

De almas e corações

 

Nisso ao som de milongas

Sinto que a noite me fala

Embala esconde a calma

Minhas penas pra ninguém vê las

Emprestando suas estrelas

Pras noites que eu tenho n'alma

Comunicado

Comunicado
(Francisco Alves, Sílvio Aymone Genro)

Atenção, no interior
Nico Changueiro, onde se encontrar
Peço que venhas ou mande dinheiro
Quem ouvir esse, favor avisa

É a livreta do armazém, é o remédio prá comprar
É um piá que não passa bem, é outro que vai chegar
É o dono do terreno, que ameaça outra vez
É mais um fim de mês, são as contas prá pagar
É a vida a lhe cobrar, sempre mais suor e vintém
E o mundo a lhe negar as poucas chances que tem, que tem

No aviso do rádio, a verdade crua,
Na cidade fria, a saudade tua
Na visão amarga, do filho da rua
A ilusão se apaga e a vida continua
A ilusão se apaga e a vida continua

Atenção, no interior
Nico Changueiro, onde se encontrar
Peço que venhas ou mande dinheiro
Quem ouvir esse, favor avisar

É a livreta do armazém, é o remédio prá comprar
É um piá que não passa bem, é outro que vai chegar
É o dono do terreno, que ameaça outra vez
É mais um fim de mês, são as contas prá pagar
É a vida a lhe cobrar, sempre mais suor e vintém
E o mundo a lhe negar as poucas chances que tem, que tem

No aviso do rádio, a verdade crua
Na cidade fria, a saudade tua
Na visão amarga, do filho da rua
A ilusão se apaga e a vida continua
A ilusão se apaga e a vida continua

Na eterna esperança, de melhores dias
Beijos das crianças, abraços... Maria


Intérprete: Oristela Alves

Gare


Gare
(Silvio Genro, Tuny Brum)

Solidão, gare vazia...
Saudade apita pra mim!
Lá na Avenida Rio Branco,
Minha viagem chega ao fim.

As velhas locomotivas
E vagões abandonados,
Parecem com trens fantasmas
Assombrando meu passado.

O mapa antigo dos trilhos,
Sonhos teimando em viajar...
E corações esperando
O trem que não vai chegar!

Lá na Avenida Rio Branco,
Saudade segue viagem...
As lembranças que carrego
Já não cabem na bagagem.

Nas vielas da Vila Belga
Corre um trem imaginário,
E em minhas veias escorre
Saga e sangue ferroviários!

Os trens, na velha estação,
Não chegam nem partem mais...
Lá na Avenida Rio Branco,
O tempo nos fez iguais.

Estrelas Castanhas

Estrelas Castanhas
(Pirisca Grecco, Silvio Genro)

Sei como se trança um laço,
E sei temperar o aço pra uma faca de respeito...
Sei como se faz um mate,
E também dar o arremate num nó de lenço bem feito.
Sei a linguagem da lua
E cada mensagem sua, lendo o livro do luar...
- Só não sei prever as manhas
Do par de estrelas castanhas que trazes no teu olhar!

Sei onde meto o cavalo,
E quando arrisco um pealo tenho confiança no braço!
Sei de nuvens e de ventos,
E sei o melhor momento para cada coisa que eu faço.
Sei a lida da campanha,
E quando um potro se assanha, eu sei como lhe amansar...
- Só não sei domar as manhas
Do par de estrelas castanhas que trazes no teu olhar!

Sei bem mais do que ninguém
As baldas que a tropa tem e também os seus caprichos.
Sei do boi pelo mugido,
Pois afinei meus sentidos ouvindo o berro dos bichos.
Sei de reza e cruz de sal
Pra se amansar temporal e a tempestade passar...
- Só não sei benzer as manhas
Do par de estrelas castanhas que trazes no teu olhar!

Sei de cor o meu caminho
E aprendi a andar sozinho como quem sabe o que faz...
Sei enganar a saudade
Pra nunca sentir vontade, nem ganas de olhar pra trás.
Sei escapar de emboscadas,
E nem mesmo alma penada consegue me amedrontar...
- Só não sei fugir das manhas
Do par de estrelas castanhas que trazes no teu olhar!

Intérprete: Pirisca Grecco


Orgulhos De Um Povo

Orgulhos De Um Povo
(Silvio Genro, Duca Duarte)

Eu sinto orgulho desse sotaque sulino...
De um povo que canta o Hino
Com respeito e devoção!
Dessa Bandeira, amado pano sagrado...
Do mapa do nosso Estado
Em forma de coração!

Eu tenho orgulho das nossas rodas de Mate
E na paz que se reparte
Nesse gesto de oferenda!
Da cor alegre de um Brinco-de-Princesa,
Flor que enfeita com beleza
As tranças das nossas prendas!

Eu sinto orgulho
Do entono dos centauros
No trono dos seus Cavalos,
Preservando Tradições!
Eu tenho orgulho
Dessa Alma Farroupilha,
Chama Crioula que brilha
No sacrário dos Galpões!

Eu sinto orgulho desse meu sangue Farrapo...
Brasão de Armas dos guapos,
Que nos trás tanta emoção!
Dessa heróica bravura dos Quero-queros,
Feito caudilhos austeros
Defendendo nosso chão!

Eu tenho orgulho dum churrasquito nas brasas...
Cordeona pedindo vasa
E a gauchada contente!
Eu sinto orgulho dessa fé que se revela
Num simples chá de Macela
Curando os males da gente!

Eu sinto orgulho
Do entono dos centauros
No trono dos seus Cavalos,
Preservando Tradições!
Eu tenho orgulho
Dessa Alma Farroupilha,
Chama Crioula que brilha
No sacrário dos Galpões!