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Mostrando postagens com marcador Salvador Lamberty. Mostrar todas as postagens
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Flor do Sul

Flor do Sul
(Salvador Lamberty, Élvio Carlosso, João Chagas Leite)

Senti o teu cheiro nas flores do campo
Quando a primavera se fez como tu
Eu vi nas coxilhas teu corpo estampado
E versos cantados no canto do anu

Na brisa do vento teus longos cabelos
Num doce bailado de fios de capim
Até o sol da tarde se fez mais ameno
Nos passos serenos que viestes pra mim

Eu vi teu encanto de flor camponesa
De musa e princesa dos dias do sul
Guria bonita, menina formosa
Com jeito de rosa, vestida de azul

Eu vi teu murmúrio na água da sanga
E lábios sorrindo pra quem esperou
O vento passou e levou nossos medos
Deixando o carinho que a alma plantou

Eu vi teu afeto no jeito que olhaste
E sei que notaste que trago no olhar
Um homem do campo que atrás da rudeza
Esconde a grandeza de tanto te amar



Intérprete: João Chagas Leite, Júlio Saldanha

Reencontro

Reencontro
(Salvador Lamberty, Dorval Dias, Wilson Paim)

Nestes meus olhos de olhar tristonho
Existe um sonho de te namorar
Só peço não demores tanto
Porque eles podem se cansar
Cansados vão ficar mais tristes
Mas ainda existe um brilho no olhar
Que se mirares profundamente
Vai de repente te reencontrar

Menina bonita que se fez distâncias
Soubesses a importância de te ver aqui
Nosso reencontro me traz a certeza
Que a tua beleza eu tive e não perdi

Quando fico a esmo num olhar profundo
Eu procuro um mundo pra poder te dar
São meus olhos a encurtar distâncias
Que carregam ânsias de poder te amar
Quero que procures em outros lugares
Por onde passares um pouco de mim
O coração garante não vais encontrar
A certeza no olhar por te amar assim

Menina bonita que se fez distâncias
Soubesses a importância de te ver aqui
Nosso reencontro me traz a certeza
Que a tua beleza eu tive e não perdi

Na Moldura da Janela

Esta linda canção posto em homenagem a minha noiva Tamiris, minha eterna namorada...
(Luciano)



Na Moldura da Janela
(Salvador Lamberty, João Chagas Leite)

Quando a manhã pousa seus raios na janela
Sombras tão lindas beijam hastes coloridas
Vem um perfume com ares de primavera
E o sol espera pra trazer a luz da vida

As pitangueiras choram lágrimas de orvalho
E entre os galhos o revoar dos passarinhos
Em alaridos e gorgeios de alegria
Saudando o dia que chegou nesses caminhos

Um véu de noiva cobrindo o topo dos cerros
Quando um cincerro soa triste nas canhadas
Nesta moldura que repousa na janela
Eu vejo aquela minha eterna namorada

As verdes matas tem as cores mais escuras
Como esculturas nas pedras de paredão
Águas deslizam formando um imenso véu
Partes do céu fugindo da cerração

A cor cinzenta das geadas das invernias
As manhãs frias me maltratam sem piedade
Jamais afasto meu olhar daquela estrada
Vem minha amada vem matar esta saudade
 
Um véu de noiva cobrindo o topo dos cerros
Quando um cincerro soa triste nas canhadas
Nesta moldura que repousa na janela
Eu vejo aquela minha eterna namorada.



(Gracias, João Chagas Leite, por tão belos versos para a cidade de Santa Maria)