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FICOU DE A PÉ O CAPATAZ

Título
FICOU DE A PÉ O CAPATAZ
Compositores
LETRA
RODRIGO BARRETO
MÚSICA
ROBLEDO MARTINS
EVERSON MARÉ
Intérpretes
MATHEUS LEAL
ITA CUNHA
Ritmo

CD/LP
8ª GALPONEIRA
Festival
8ª GALPONEIRA
Declamador

Amadrinhador

Premiações


FICOU DE A PÉ O CAPATAZ
(Rodrigo Barreto, Robledo Martins, Everson Maré)

Até parece que o mundo
Desaba num tempo feio
Rumor de pata e relincho
E rédea partindo ao meio
Uma zaina malacara
Lá na porteira do passo
Deixou “de a pé” o Nicássio
E disparou com os arreios

Mas o amigo Nicássio
Há muitos dias na estância
Tinha sua alma inquieta
Mais uma tropa de ânsia
Pôs atenção no palheiro
E não teve o que fazer
Ao ver a zaina correr
Ganhando campo e distância

O cavalo me diz coisas
Até mesmo disparando,
O som de casco no chão
No meu ouvido ecoando.
É minuano que sopra
E vem no couro calando,
É tal guitarra campeira
Em polca se desmanchando.

Eu me criei escutando
Daquele mais “escolado”
Pingo que pisa na “rédea”
Da boca tá estragado.
Por isso ao bolear a perna
Seja em porteira ou picada
Garantir sempre a pisada...
Trazer o “calo” agarrado!

E bate laço na anca,
Dobra os “pelego” pra trás
Rompeu barbela de freio
Ficou “de a pé” o capataz
Naquele tropel de casco
Tragou terreno a malina
Fica a espelhar na retina
O vulto que se desfaz.


Assim Tranqueia A Vida

Assim Tranqueia A Vida
(Jader Leal, Rodrigo Barreto, Mateus Lampert)

Foi olhando corda crua que entendi a função.
De que vale a presilha se não tiver o botão?
De que vale o amor, se não vier do coração?

Por ser um homem dos bastos trago a querência comigo.
De nada vale o loro se não tiver o estribo.
De nada vale um abraço se não vier de um amigo.

Assim tranqueia a vida, e deste jeito me agrada.
Por isto acolhero o sonho ao mesmo sonho da amada.
De renascer esperança num rancho de alma barreada.

Pela destreza da mão sai um trançado de estouro.
De nada vale o guasqueiro se não tiver um bom couro.
De nada vale um preparo sem os encontros do mouro.

O tempo mostra aos poucos que todo mundo é igual.
De que vale o cabresto, se não tiver o buçal?
De que vale o bem, se for menor do que o mal?