Cadastre seu e-mail e receba as atualizações do Blog:

Mostrando postagens com marcador Raineri Spohr. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Raineri Spohr. Mostrar todas as postagens

SERÁ QUE HÁ TEMPO PRO TEMPO?

 

TÍTULO

SERÁ QUE HÁ TEMPO PRO TEMPO?

COMPOSITORES

LETRA

        JORGE RODRIGUES

MÚSICA

HENRIQUE RODRIGUES

RAINERI SPOHR

INTÉRPRETE

RAINERI SPOHR

RITMO

RASGUIDO DOBLE

CD/LP

11º CANTO DE LUZ

FESTIVAL

11º CANTO DE LUZ

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

 



SERÁ QUE HÁ TEMPO PRO TEMPO?
(Jorge Rodrigues, Henrique Rodrigues, Raineri Spohr)

Essa pauta não escrita, mas provoca o pensar
Nesses trechos dessa vida, que não nos deixam calar
São fagulha das lembranças, que o tempo teima em guardar.

Do guri muito a vontade, jogando bola e bolita
Tropeando gado de osso, cumprindo a saga bem dita
De quem viveu a liberdade, na infância alegre e bonita.

Será que há tempo pro tempo, voltar um pouco ao passado?
Pra rebuscar nos momentos, paz e o amor renovado
Talvez trazendo alento, a esse povo marcado
Sofrendo pela injustiça, sem crime aprisionado

Como as coisa acontecem, diferente que se espera
Na insegurança das ruas, o medo é quem impera
As pessoas não se conhecem, vivendo a traz de quimera.

São rebanhos pressionados, como tropa na mangueira
Pelos bretes conduzidos, pro futuro da porteira
Na busca da incerteza, cunha nessas tronqueiras

BOLICHEIRA

 

TÍTULO

BOLICHEIRA

COMPOSITORES

LETRA

JORGE MODESTO

MÚSICA

MARCELO HOLMOS

INTÉRPRETE

RAINERI SPOHR

RITMO

MILONGA

CD/LP

15º ACAMPAMENTO DA CANÇÃO GAÚCHA

FESTIVAL

15º ACAMPAMENTO DA CANÇÃO GAÚCHA

PREMIAÇÃO

SEGUNDO LUGAR

MELHOR INTÉRPRETE

 

Bolicheira

(Jorge Modesto, Marcelo Holmos)

 

Te vi arrastando alpargata despachando no balcão

Balconeira flor mulata bolicheira do rincão

Do vai e vem teu vestido que um dia foi colorado

Agora acena um saludo num vai e vem desbotado

 

Pero te resta o perfume que paira doce pulpera

O teu aroma resume os jardins desta fronteira

Recostada flor da pampa adornando o mostrador

Que ali destaca a tua estampa que anda indisposta pro amor

 

Mas sei que o teu cruzador  

Hoje um cerne, corunilha

Que um dia no picador

Pro fogo vai ser a estilha

 

Te vejo arrastando alpargata no mesmo tranco de outrora

Tu mansa e sempre solita sem ganas de quem lhe adora

E assim a vida com calma me fez sentir bem na pele

Que não há segredos da alma que a conduta não revele

 

Se hoje sou conhecedor, nego que andei te cuidando

Mas eu não sou um golpeador e os anos foram cruzando

Recostada flor da pampa adornando o mostrador

Que ali destaca a tua estampa que anda indisposta pro amor

 

Mas sei que o teu cruzador  

Hoje um cerne, corunilha

Que um dia no picador

Pro fogo vai ser a estilha

 

 

 

CAMBARÁ

TÍTULO
CAMBARÁ
COMPOSITORES
LETRA
LISANDRO AMARAL
MÚSICA
LISANDRO AMARAL
GUILHERME COLLARES
INTÉRPRETE
RAINERI SPOHR
RITMO
CHAMARRA
CD/LP
19ª RECULUTA DA CANÇÃO CRIOULA
FESTIVAL
19ª RECULUTA DA CANÇÃO CRIOULA
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES

Cambará
(Lisandro Amaral, Guilherme Collares)

Tu penso que a grota inteira
Era toca de zebu?
E adiante do caracu
Meu manguerão se garante
Quatro tentos viajantes
De um touro gordaço e pampa
Que há muito tempo se acampa
Na garupa do meu mouro
E quando sai é um estouro
Cinchando o diabo das guampa.

Tu penso que tinha azas?
Descrente do meu pingaço.
Não sabia que meu laço
Chegava antes do reio.
E a oração - que ainda creio -
É um terço de 12 braça
Que garante minha raça
Mandando em vaca grotera
E onde tu vai por matreira
Meu ovelhero te abraça.

Por ser de cerne bem duro
Batizei de Cambará...
Sangue de lontra e guará,
Às vezes voa e mergulha;
Cruza em buraco de agulha
Não perde pra touro alçado!
E o boi barroso afamado,
Que o Pedro Ortaça aporreou?
O Cambará que amansou
De carretão e de arado!

Tu pensou que no meu tempo
Cara feia não é fome?
Se eu não laço me consome
Este fundão que é meu céu.
No cambará que dá mel
Zebu matrero se entope
Na tampa desse xarope
Que esse doutor - cruza loco -
Te enfia a trança nos toco
E fecha um pito a galope.

Andava eu e uns Collares
Correndo vaca e se rindo!
Um tal Afonso Laurindo,
O Beto, o Lucio e o Lalinho...
O Guilherme e dois piasinho
- destes crioulos dali -
E o Cambará – nunca vi -
Picaneando no garrão
Pra garantir a nação
Que bebi sangue daqui. 




A SOMBRA DE UM TAURA

TÍTULO
A SOMBRA DE UM TAURA
COMPOSITORES
LETRA
CAUÊ MACHADO
FÁBIO MACIEL
MÚSICA
ZÉ RENATO BORGES DAUDT
INTÉRPRETE
RAINERI SPOHR
RITMO
CD/LP
26º REPONTE DA CANÇÃO
À SOMBRA DE UM CINAMOMO
FESTIVAL
26º REPONTE DA CANÇÃO
DECLAMADOR
XIRÚ ANTUNES
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES


A SOMBRA DE UM TAURA
(Cauê Machado, Fábio Maciel, Zé Renato Borges Daudt)

Silêncio e paciência, num tranco de volta,
Topando o mormaço de mais um janeiro
Querendo encontrar a copa sombreira
Do umbu da porteira – amigo e parceiro.

Depois da coxilha o olhar vai-se embora
Chega antes de mim e encontra o galpão
Pois veio a imagem que antes não vinha
Da sombra que tinha restava um clarão...

O fio do machado levou meu parceiro!
Assim fui – matreiro – pensando comigo
Pois mais que uma sombra em frente das casas
Ali eu achava um abraço amigo...

Faltava a sombra pra atar meu zaino
Pra charla e um mate quebrando o fastio
Pra firmar os pingos recém encilhados
E os pingos da chuva nos meses mais frios...

E dentro de mim sobrava a saudade
Do velho parceiro que me viu guri
E um dia entregou-me o último aceno
Da primeira vez que me viu partir

Se fosse desgraça pro velho galpão
Ao erguer-lhe do chão mostrou ter raíz
Por isso, parceiro que por tanto tempo
Te vi por exemplo e me fiz aprendiz

Talvez o pior nem seja a saudade
Pois outros virão pras casas sombrear...
Mas sim quando o homem tem cismas de tempo
E decide as coisas sem nem questionar!

E nesta ausência da sombra
Eu vi meu avô – que Deus o bendiga
Pois mais que um abraço em frente das casas
Ali eu achava uma sombra amiga...



CENTELHA DE UM TEMPO NOVO

TÍTULO
CENTELHA DE UM TEMPO NOVO
COMPOSITORES
LETRA
CAINE TEIXEIRA GARCIA
MÚSICA
ROBLEDO MARTINS
INTÉRPRETE
RAINERI SPOHR
RITMO
 ZAMBA
CD/LP
2º O RIO GRANDE CANTA O COOPERATIVISMO
FESTIVAL
2º O RIO GRANDE CANTA O COOPERATIVISMO
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES


CENTELHA DE UM TEMPO NOVO
(Caine Teixeira Garcia, Robledo Martins)

Na minha terra, minha gente é assim
Traz no entono, a sapiência dos caminhos
Encontra forças no embate, até o fim
E nos ensina que é difícil andar sozinho

Em nossa pampa as antigas reduções
Ergueram sonhos, cultivando o mutirão
Auxílio mútuo a derrotar dificuldades
Desigualdades que calaram frente à união

Singrando campos, vê-se um rastro de idéias
Numa epopéia que culmina em união
Se esparramando de fronteira a fronteira
Esta centelha que inflama o coração

Cooperar para crescer, pra progredir.
Por um futuro bem melhor para todos nós
Plantando sonhos, para colher prosperidade
Realidades que se tornam uma só voz

Este legado hoje segue, firme e forte
E é o Norte para quem busca o crescimento
Unindo forças, tudo fica bem mais fácil
O bem social, extirpa todo o sofrimento

Um mundo novo, mais igual e solidário
Um novo tempo, sociedade bem mais justa
Rio Grande velho, diferente no cenário
Novo modelo, novas armas desta luta


CORAÇÃO DE GUITARREIRO

Título
CORAÇÃO DE GUITARREIRO
Compositores
LETRA
PAULO RIGHI
MÚSICA
RICARDO MARTINS
Intérprete
RAINERI SPOHR
Ritmo

CD/LP
3º ACORDE DA CANÇÃO NATIVA
Festival
3º ACORDE DA CANÇÃO NATIVA
Declamador

Amadrinhador

Premiações


CORAÇÃO DE GUITARREIRO
(Paulo Righi, Ricardo Martins)

Quando a guitarra murmura
E acorda a minha emoção
Eu lhe empresto o outro braço
Pra sentir seu coração

Da querência da guitarra
Onde envelheço e renasço
Eu planto notas de vida
Na terra fértil do abraço

A guitarra me acompanha
Com a manha do meu jeito
Chega sorrindo no braço
Depois chora no meu peito

A alma de guitarreiro
Seleiro de melodias
Guarda grandes sentimentos
Pra germinar cantorias

Os limites da guitarra
Vão além do seu formato
Vão na ponta dos dedos
Segredos do artesanato.