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Pescoceiro


Pescoceiro
(Zeca Alves, André Teixeira)

“La pucha” o corpo delgado
“Bien cepillado”, pêlo de lontra!
Mal “empezado” traz no olhar a “mala suerte”
“Aun que” se enraiva o boleador troca de ponta.

Sempre atorado, desinquieto, relinchando
“Medio” pelado das “cadenas” do buçal
“Cavallo lindo pero lleno” de rancor
Por faltar o maneador e a ciência do bocal.

Morde a si mesmo, “sacando” o couro “del pecho”
E por “derecho” se desdobra num salseiro
Aperto a cincha, senta e abraça o palanque
Sempre com gana de extravear os meus arreios.

Por sem costeio “solamente es tenteador”
Sai me porfiando, canta a espora no garrão
E a tal confiança no ensino racional
Nos apresenta mais baldas do que função.

Que judiaria uma tronqueira desse porte
Ter o destino pelo bridão extraviado
Pois é melhor dar “uns tirão” e impor respeito
Que vê-los feito pescoceiro e desbocado.