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No Rastro do Contrabando

No Rastro do Contrabando
(Felipe Brasil, Edgar Brasil)

Pelas madrugadas frias das bandas do Aceguá
Sopra o vento da serra dobrando o caraguatá
Boiada foge estendida mesclando casco e poeira
Rompe o sereno da noite no silêncio da fronteira

A comitiva apurada enfrenta a água nadando
Pois já vem a milicada no rastro do contrabando
No ringir de casco e guampa sempre contando com a sorte
Vamos nós na madrugada negaciando a própria morte

Meu zaino troteia alerta pateando essas picadas
Cuida destes pilheiros que vagam nas madrugadas
Nas barrancas do Rio Negro pisoteiam o pastiçal
Hoy ponteiro, peito n’água deixando a banda oriental

A comitiva apurada enfrenta a água nadando
Pois já vem a milicada no rastro do contrabando
No ringir de casco e guampa sempre contando com a sorte
Vamos nós na madrugada negaciando a própria morte




Rodrigo Tavares - No Rastro do Contrabando by guascaletras