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Tributo ao Nosso Pai

Tributo ao Nosso Pai
(Cidenor Bittencourt Ramos)

Nosso pai nos deixou já faz anos sem seu sonho poder realizar
Pois queria seus filhos cantando pra o Rio Grande inteiro escutar
Foi difícil mas nós conseguimos, hoje temos o disco gravado
Mas a dor é tão grande no peito por não ter o senhor do meu lado

Que saudade dos grandes programas, Pedro Vargas e Rincão Serrano
Que o senhor reunia seus filhos que formavam o conjunto Irmãos Ramos
Pra cantar nos concursos que tinha, foram muitas e muitas vitorias
Que orgulhavam a nossa família os amigos do bairro da Glória

Que alegria que ele sentia quando o Clóvis meu mano tocava
Na sua gaita Vaneira de Palmo porque era a que ele mais gostava
E sentado ao redor do fogo lindos causos contava pra gente
E eu lembro com muita saudade e estão vivas bem na minha mente

Tua prenda que um dia deixastes, continua com a gente lutando
Como exemplo de mãe verdadeira os seus filhos está sempre cuidando
Só o violão das bonitas milongas os seus dedos nunca mais tocou
E os seus lindos cabelos escuros a geada do tempo branqueou

Mas eu tenho certeza meu velho que o patrão da invernada do céu
Recebeu o senhor orgulhoso nunca fostes chamado de réu
Foi honesto e trabalhador como diz falquejado a preceito
Companheiro de muitas jornadas nosso pai velho amigo do peito

Obrigado pelos bons conselhos e os caminhos do bem que mostrou
E o amor pelo nosso Rio Grande que de herança o senhor nos deixou
De bombacha violão e cordeona minuano vem te homenagear
Te dizer que jamais te esquecemos e que sempre iremos te amar



Intérprete: Grupo Minuano

Pilchas

Pilchas
(Luiz de Martino Coronel, Airton Pimentel)

Não pensem que são pirilampos estas estrelas lá fora
É a lua clara dos campos refletida nas esporas
Não pensem que são pirilampos estas estrelas lá fora
É a lua clara dos campos refletida nas esporas

Se uso vincha na testa é pra ver o mundo mais claro
Não vendo o mundo por frestas lhe posso fazer reparos
Sem cinturão com guaiaca me sinto quase que em pelo
Quando meu laço desata sou carretel de novelo

Da bodega levo um trago pra matar a minha sede
Meu chapéu de aba quebrada beija santo de parede

Atirei as boleadeiras contra a noite que surgia
Noite adentro entre as estrelas se tornaram Três Marias